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MT respondeu por 91% da degradação na Amazônia

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MT respondeu por 91% da degradação na Amazônia

Fiscalização/Sema

Apreensão de madeira em Rondolândia

Apreensão de madeira em Rondolândia, em 2016: a atividade madeireira é uma das causas da degradação

O estado de Mato Grosso respondeu pela maior parte das áreas degradadas na Floresta Amazônica em setembro de 2017, de acordo com dados divulgados pelo Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon). As informações do Sistema de Alerta de Desmatamento (SAD) do Imazon apontam que as florestas degradadas na Amazônia Legal somaram 3,47 mil quilômetros quadrados.

Desse total, 91% foram provocados em Mato Grosso, o que equivale a 3,1 mil quilômetros quadrados. Em relação ao mesmo mês do ano passado, a degradação da Amazônia cresceu 29% no estado e 39% em todo país.

A floresta degradada não é totalmente derrubada, como no caso do desmatamento. A degradação acontece principalmente com a destruição parcial de um trecho da mata, seja para a construção de estradas, seja pela ação de madeireiros ou pelas queimadas. Nos três casos, a intervenção humana não resulta no desmate completo.

No que se refere ao desmatamento, Mato Grosso ficou em segundo lugar e respondeu por 27% da derrubada da floresta. O total do desmatamento em toda Amazônia foi de 241 quilômetros quadrados. Conforme o Imazon, o número representa uma redução de 46% em relação a setembro de 2016. Em Mato Grosso, o desmatamento caiu 42% no comparativo com o mesmo período do ano passado. Os dados do SAD podem ser acessados clicando aqui.

Outro lado
A Secretaria de Estado de Meio Ambiente afirmou que os dados do SAD servem como alerta e guia para os trabalhos de controle e fiscalização da degradação da floresta.

Mas a Secretaria apontou que existem outros dados que, na avaliação de seus técnicos, podem demonstrar bons resultados na luta contra o desmatamento e a degradação ambiental na Amazônia mato-grossense.

“Neste último levantamento do Inpe, Mato Grosso trouxe uma redução de 10% do desmatamento ilegal e, nos últimos 10 anos, cerca de 80%. A média de desmatamento, que era de 5,7 mil km² entre 2001 e 2010, caiu para 1,2 mil km² em 2016”, afirma nota enviada pela assessoria de imprensa da Sema.

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