Rafaella Zanol/Gcom-MT
Beleza nunca faltou. Muito menos hospitalidade e simpatia. As histórias de sucesso no ecoturismo, no entanto, não costumam depender apenas destes fatores. Carente em infraestrutura de acesso e organização do setor, Mato Grosso não aproveita plenamente o potencial de seus principais atrativos.
Prevista para se realizar de 20 a 23 de abril, a Feira Internacional do Pantanal (FIT) é uma tentativa de fazer o mercado remar na direção correta. “O caminho é o ecoturimo. Temos que trabalhar com a sustentabilidade”, diz o empresário Jaime Okamura, coordenador geral da feira.
Em entrevista ao LIVRE, Okamura disse que o evento, que antes se chamava “Festa do Pantanal”, foi rebatizado para sinalizar um foco nos negócios. “Temos que pensar quais mercados queremos atingir e, para cada um deles, o trabalho tem que ser diferente”, afirma o coordenador, que também é presidente da Federação das Entidades do Turismo de Mato Grosso.
A busca por um modelo adaptado à realidade local é um dos desafios do setor. “Não podemos ter aqui um turismo de massa, como o das praias. Nosso mercado é tipicamente estrangeiro”, diz.
Confira a entrevista: