Ednilson Aguiar/O Livre
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Dano ambiental causado por extração de diamantes em Juína, motivou o Ministério Público Federal em Mato Grosso (MPF-MT) a notificar representantes da Coimma Agropecuária para que seja elaborado um Projeto de Recuperação de Área Degradada (Prad) e então, que seja apresentado ao Ibama.
O MPF estabeleceu prazo de 90 dias para que sejam informadas as providências adotadas para cumprimento da recomendação que é resultado do inquérito civil instaurado a partir de documento encaminhado pela Secretaria de Estado do Meio Ambiente de Mato Grosso (Sema).
O documento foi produzido com o objetivo de apurar possíveis irregularidades cometidas na concessão de Licença de Operação (LO) para extração mineral de diamante na Fazenda São Cristóvão II, que fica em Juína (a 740 km de Cuiabá). Como atualmente, a fazenda encontra-se sob posse da Coimma, ambas serão responsabilizadas pela recuperação da área degradada.
Uma das irregularidades encontradas é a inexistência de prévia e ampla publicidade dos Estudos de Impacto Ambiental (EIA/Rima) da extração mineral, além de dano ambiental.
Para tanto, em manifestação técnica, o Ibama orientou pela necessidade de intervenção humana na recuperação da área garimpada, haja visto que regeneração natural tem se revelado bastante lenta.
(Com Assessoria)