Renovada nas últimas eleições, a Câmara de Vereadores de Cuiabá tenta se desvencilhar do apelido de Casa dos Horrores, mas acaba de dar mais um escorregão. Dessa vez, o presidente da Casa, o vereador Justino Malheiros (PV), baixou uma portaria determinando que os públicos interno e externo se apresentem “convenientemente trajados, segundo sua condição social, desde que não atentem contra a moral e os bons costumes”.

O caráter subjetivo da portaria gerou mal estar. Afinal, que tipo de roupa atenta contra a moral e os bons costumes? A assessoria de imprensa do Legislativo tratou de divulgar um texto sugerindo que o objetivo da portaria é vetar pessoas descalças, sem camisa ou de bermuda.

Em 2015, uma iniciativa semelhante gerou protestos na Câmara dos Deputados, em Brasília. Na época, a Mesa Diretora estudava vetar o uso de saias acima do joelho e decotes acentuados. No caso dos homens, seriam proibidas camisetas de times de futebol e chapéus. Servidoras viram na medida uma investida machista e criaram um bordão genial: “Cuide do seu decoro que eu cuido do meu decote”.

 

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