Política

Ministro da Agricultura diz apoiar investigação ao MST, mas sem cunho político

Carlos Fávaro afirma que o papel do estado para promover distribuição de terra deve ser dentro da lei

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Ministro da Agricultura diz apoiar investigação ao MST, mas sem cunho político

O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, disse apoiar a investigação ao MST (Movimento Sem Terra). Ele disse que a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) instalada na Câmara é legítima, mas é preciso evitar o uso político do grupo. 

“Se Câmara dos Deputados conseguiu as assinaturas, é prerrogativa dela fazer isso. Eu entendo a importância de uma CPI para combater as irregularidades, e temos que apoiar. Só queria que isso não fosse transformado em palco político, o Brasil não precisa de uso político neste momento, precisamos de ordem”, disse. 

O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL) anunciou ontem (26) a instalação da CPI do MST. Os parlamentares da oposição querem apurar o aumento das invasões de terra pelo país nos quatro primeiros meses do ano. Foram contados 11 episódios até o momento. 

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Fávaro disse achar “inconcebível” a invasão de terra produtiva. A função do estado para a reforma agrária não passaria pela ilegalidade. “É papel do Estado ajudar que a reforma agrária aconteça, nós temos essa função, mas dentro da lei. Invasão de terra produtiva não é concebível”, afirmou. 

O MST é historicamente associado ao PT e à agenda política de Lula. Também hoje, o ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira, filiado ao partido, criticou a instalação da CPI e disse que comissão servirá de “alimento político” ao MST. 

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