Política

Governador defende que invasores de terra sejam excluídos de programas sociais

Proposta é sustentada por membros da Frente Parlamentar do Agronegócio para controlar ações de grileiros

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Governador defende que invasores de terra sejam excluídos de programas sociais

O governador Mauro Mendes disse defender a exclusão de invasores de terra dos programas de assistência social. Segundo ele, a restrição seria uma forma de controlar os episódios de entrada em propriedades particulares e a cooptação de pessoas por grileiros. 

“Se entrou na invasão de terra, sai do programa do governo. Se aprovar isso, quero ver ficar dando cesta básica, Auxílio Brasil, Bolsa Família, sei lá o quê, para essas pessoas que ficam invadindo terra no nosso país”, disse ele hoje (24), em entrevista ao programa Pânico, da Jovem Pan. 

Mauro Mendes disse que essa proposta faz parte de um pacote de quatro projetos de lei destacados como prioritários pela Frente Parlamentar do Agronegócio (FPA) na Câmara Federal, para endurecer as regras contra as ações de ocupação de terra. 

O governador deve participar de um almoço amanhã (25), em Brasília, com membros da bancada, e cobrou que o grupo faça uma articular consistente conseguir aprovar os projetos de lei. 

Formato da reforma agrária 

Mauro Mendes diz que o modelo de distribuição de terra representado pelo MST tem cunho “mais ideológico do que prático” para resolver o problema de falta de moradias. O Brasil não teria mais uma situação demográfica de mais gente no campo, ao invés de gente mais na cidade, como era há mais de meio século. 

“A reforma agrária sonhada por alguns, ela faria sentido se tivesse sido implementada no Brasil 60 anos atrás, quando o Brasil era um país, quando a maioria das pessoas vivia no campo. Hoje não adianta mais. O mundo mudou, a economia mudou. Todos os exemplos de reforma agrária no país, quais são os bens sucedidos? Muito pouco. Vou ficar sonhando, fazendo disso uma luta ideológica, de classe”, afirmou. 

O governador disse que tem adotado em Mato Grosso, para coibir a invasão de terra, a permissão em lei de retirar as pessoas antes do prazo de 24 horas de ocupação. Seria o prazo permitido de ação policial, sem necessidade de ordem da Justiça. 

Na semana passada, 14 pessoas foram presas na região do Araguaia por causa de invasão de propriedade particular. 

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