Cuiabá

Mauro Mendes diz que pedirá voto para vereadores que apoiam a intervenção

Governador separou os vereadores em mandato em grupos de apoiadores e boicotadores ao trabalho do gabinete

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Mauro Mendes diz que pedirá voto para vereadores que apoiam a intervenção
(Foto: Mayke Toscano/Secom-MT)

O governador Mauro Mendes (União Brasil) fez ontem (13) a primeira sinalização direta para as eleições municipais do próximo ano. No discurso na inauguração da UPA Leblon, Mendes disse que pedirá voto para os vereadores que apoiam o trabalho do gabinete de intervenção na Saúde.

“Eu vou pedir voto para cada um de vocês no ano que vem, porque vocês estão honrando a população. Eu gostaria que os outros, que apoiam o outro lado, tivesse a dignidade de vir aqui e eles vão sentir vergonha de ter boicotado o início do trabalho da intervenção”, afirmou.

A fala do governador foi direcionada a alguns vereadores que estavam no palanque de autoridades e têm frequentado os atos dos trabalhos da intervenção. Na Câmara de Cuiabá, eles estão na oposição ao prefeito Emanuel Pinheiro (MDB).

O contraponto seria os vereadores da base de Emanuel. Segundo Mauro Mendes, alguns desse grupo estiveram ligados a tentativas de boicotar o trabalho do gabinete, desde o início da intervenção. Já na fase de conclusão da UPA teria ocorrido vandalismo.

“Eu tive a notícia de que alguns [vereadores da base de apoio a Emanuel Pinheiro] boicotaram o início do trabalho de intervenção”, afirmou.

Associação a operações

O governador Mauro Mendes também associou a demora na entrega da UPA Leblon às operações policiais que investigam ou investigaram secretários de Saúde de Cuiabá e outros servidores comissionados do alto escalão.

Ele primeiro criticou o longo tempo de demora para a conclusão da obra e, depois, afirmou que o gabinete de intervenção conseguiu concluir e entregá-la no intervalo de 4 meses.

“E com o mesmo orçamento previsto já, eu não estou colocando dinheiro do governo aqui não. Pra onde estava indo o dinheiro da Saúde de Cuiabá? Não é à toa que teve 16 operações policiais na Prefeitura de Cuiabá e contra secretários da Saúde”, afirmou.

A obra da UPA iniciou em 2016 e chegou a ser investigada pelo Ministério Público por suspeita de excesso do gasto público. Em 2020, a prefeitura marcou outubro do mesmo a entrega, mas a previsão foi suspensa e não voltou a haver na previsão. A obra custou cerca de R$ 7 milhões.

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