Mato Grosso

Mauro diz que MDB nunca pediu que defendesse Silval e dispara: “ele merece surra sim”

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Mauro diz que MDB nunca pediu que defendesse Silval e dispara: “ele merece surra sim”
(Foto:Ednilson Aguiar/ O Livre)

Coligado com o MDB, partido que elegeu o ex-governador e réu confesso, Silval Barbosa, o candidato ao Governo do Estado Mauro Mendes (DEM) assegurou, na tarde desta sexta-feira (24), que não há constrangimento ao criticar a gestão e que o partido nunca pediu para que o defendesse. “Ele merece surra sim, o que ele fez foi muito errado e tinha que apanhar muito mais”, disparou.

As declarações do candidato vêm para derrubar a tese do líder do governo na Assembleia Legislativa, deputado estadual Wilson Santos (PSDB), seu adversário histórico e, segundo o qual, Silval Barbosa estaria de “corpo e alma” em sua campanha.

“Ele mesmo confessou os erros que praticou e eu tenho certeza que nem o MDB, nem eu, nem ninguém compactua com o que ele fez”, acrescentou Mauro Mendes numa referência aos crimes de corrupção nos quais o ex-governador esteve envolvido.

Durante seu discurso em ato político com a presença do candidato a presidente da República pelo PDT, Ciro Gomes, correligionário de seu vice, Otaviano Pivetta, o democrata também teceu críticas ao ex-gestor, lembrando que ele e Pivetta foram derrotados por Silval com a mesma “dobradinha” nas eleições 2010.

“Em 2010, eu e o Pivetta fomos candidatos ao Governo do Estado. Tínhamos quatro pequenos partidos, fizemos aquilo que resta fazer com nosso próprio dinheiro, financiamos nossa campanha, mas perdemos as eleições. Ganhou uma pessoa que todos os mato-grossenses sabem o nome e o resultado foi catastrófico para o Estado, tomado por corrupção e desmandos”, disse Mauro Mendes.

Na oportunidade, ao se apresentar como a melhor opção para o Estado, o democrata também criticou, mais uma vez, seu ex-aliado e candidato à reeleição, governador Pedro Taques (PSDB).

“Depois, acreditamos no senador eleito pelo DPT junto conosco em 2010. Ele nos parecia ser um bom senador, sem nunca ter tido experiencia administrativa e de gestão e, para mim, essa falta de experiencia, de conhecimento e noção básica para conduzir gestão que mergulhou o Estado em uma de suas mais graves crises. Ele não soube equilibrar receita e despesas, não soube planejar”, pontuou.

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