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Mato Grosso registra a primeira morte por gripe H3N2; Brasil soma 202 casos

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Mato Grosso registra a primeira morte por gripe H3N2; Brasil soma 202 casos

A primeira morte pelo vírus da gripe H3N2 em Mato Grosso foi confirmada, nesta semana, pela Vigilância de Saúde do município de Lucas do Rio Verde (350 km de Cuiabá-MT), envolvendo um homem de 40 anos. Ele morreu 12 dias depois que deu entrada no hospital. No Brasil, casos com a nova gripe Influenza somam 202.

Foi no dia 6 de maio que um morador de Lucas do Rio Verde deu entrada no Hospital São Lucas com síndrome respiratória aguda grave. Na unidade, os médicos já trabalhavam com a possibilidade de se tratar da gripe Influenza. Devido a necessidade de mantê-lo na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), o paciente acabou transferido para um hospital em Sorriso (70 km de Lucas do Rio Verde). Lá, o homem morreu 12 dias depois, no dia 18 de maio.

Dois meses depois do caso, o resultado do exame comprovou a suspeita médica: o paciente, de fato, morreu em decorrência da gripe H3N2, também chamada de Influenza A.

Embora a gripe já não seja novidade no Brasil, este foi o primeiro caso de morte confirmado em Mato Grosso, conforme o último boletim, divulgado no dia 27 de julho. Além da morte por H3N2, o estado registrou três óbitos por H1N1, outros dois casos também Influenza A, porém não subtipado, e três mortes por Influenza B.

De acordo com a supervisora de vigilância em saúde de Lucas do Rio Verde, Keli Paludo Fernandes, o vírus H3N2 não é considerado raro. “Ele é da mesma família do H1N1 e tem sintomas semelhantes, ou até mesmo iguais, que podem parecer gripes comuns, mas também em formas mais graves, causando dores no corpo, febre alta, dificuldades respiratórias. Fica mais grave porque pode causar depressão pulmonar”, explicou.

A supervisora lembrou que a vacina preventiva contra os vírus da Influenza fica disponível em postos de saúde, sendo ela a Trivalente. “Hoje a vacina que é oferecida pelo Ministério da Saúde durante as campanhas protegem contra a H1N1, H3N2 e Influenza B, que é o outro tipo de variação. Ela é trivalente”, finalizou.

Gripe ganha força no Brasil
De acordo com o último boletim do Ministério da Saúde, disponibilizado no início da semana, já foram registrados 1.363 casos de H3N2, sendo que 202 resultaram na morte do paciente. Os números se juntam aos outros quase quatro mil casos de influenza registrados.

Até o mesmo período foram 3.525 casos de H1N1 e 784 mortes. Também foram registrados 591 casos de influenza A não subtipado, com 117 óbitos, além de 387 casos de influenza B, com 61 mortes. O dado total é quase três vezes maior do que número de casos registrados no mesmo período de 2017.

Apesar dos altos índices, o Ministério informou que quase 75% dos óbitos registrados por influenza neste ano possuía ao menos um dos fatores de risco, como possuir mais de 60 anos, ser cardiopata, ou possuir diabetes.

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