Ednilson Aguiar/O Livre
Secretário de Estado de Gestão, Júlio Modesto
A revista Exame trouxe uma reportagem no dia 18 em que fala dos casos de coaching e outros processos ligados à psicologia utilizados para melhor a gestão pública em todo o país. Mato Grosso é citado como um dos exemplos de melhoria na eficiência da gestão. A Secretaria de Estado de Gestão (Seges) tem um programa, em andamento desde 2015, para aplicar o coaching aos servidores.
“Em Mato Grosso, cursos de coaching do governo estadual para 400 servidores nos últimos dois anos motivaram a formação de uma força-tarefa em busca de soluções para reduzir a papelada que circulava entre os órgãos. O resultado foi a criação de metas para o acompanhamento de processos internos. Antes do sistema, a papelada chegava a ficar parada cinco meses na mesa de um funcionário, sem resolução”, escreveu a reportagem.
“Agora, qualquer pendência tem um mês para ser resolvida”, afirmou Carlos Campello, secretário adjunto de Gestão, à publicação. O resultado mensurado até o momento foi a criação de metas para o acompanhamento de processos internos. Segundo a pasta, antes do sistema, a papelada chegava a ficar parada cinco meses na mesa de um funcionário, sem resolução.
O Programa de Liderança e Coaching para os Gestores Públicos teve início em novembro de 2015 com o objetivo de transformar gestores públicos em líderes coaches, e assim contribuir com transformação da cultura do setor público. Em sua 18ª edição, o programa ja capacitou mais de 400 líderes e atendeu mais de 20 secretarias do Estado, de acordo com a Seges.
Os cursos são ministrados após uma seleção dos gestores. A seleção é realizada por meio de uma palestra de apresentação e alinhamento do Programa para que o gestor tenha consciência de como funciona o processo e decida se poderá cumprir todas as etapas. Os que desejarem participar e não puderem por causa do número de vagas entram para uma lista de espera para realizarem o curso em outra oportunidade.
Após a seleção, são enviadas as pesquisas para elaboração do conteúdo que será ministrado no decorrer das 40 horas divididas em quatro módulos que compõem o programa, juntamente com as ações extraclasse. A dinâmica dos trabalhos é interativa e reflexiva, utilizando como metodologia o coaching, aprendizagem experiencial e andragogia. Utilizam-se também ferramentas que auxiliam no desenvolvimento de cada líder dentro do processo.
Após a implantação do coaching como ferramenta começou a preparação dos novos líderes pelo projeto “Academia de Novos Líderes”. A intenção é fomentar na cultura organizacional do Estado a preparação de servidores com conhecimento técnico e habilidade comportamental e assim alavancar o Poder Executivo, com resultados positivos com menos custo. A busca de servidores que irão atuar como facilitadores ultrapassou 1000 candidatos que se disponibilizaram a participar deste novo projeto, de acordo com a Seges.
(Com informações da assessoria)