A senadora Margareth Buzetti (PSD) foi enfática ao afirmar hoje (25), que não há “acordo” para ser realizado um rodízio entre os suplentes de Carlos Fávaro (PSD) no Senado Federal, após ele assumir o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).
Essa semana alguns veículos noticiaram que ela estaria desonrando o suposto acordo. Ainda assim, a senadora afirmou que abrirá, em momento oportuno, para que José Lacerda (PSD) assuma a cadeira.
“Fiquei surpresa quando vi na imprensa a notícia de que eu teria quebrado o acordo de fazer o rodício de vaga de suplente. Primeiro que o regimento do senado não permite essa prática. Segundo que o que conversamos é que quando eu tirasse licença o segundo suplente iria assumir”, argumenta a senadora.
Buzzeti tem atuado em importantes projetos no Senado Federal e muitos deles seguem em tramitação. Dentre eles está o “pacotão” antifeminicídio, que endurece a pena e corda regalias para assassinos de mulheres.
Ela ressaltou que o segundo suplente, José Lacerda (PSB) vai assumir, porém em um momento oportuno.
“Eu não estou descumprindo acordo nenhum. O mandato do senador Fávaro acaba em 2026 e até lá o Lacerda vai poder assumir, durante minha licença de 4 meses”, emendou a senadora, em entrevista para a Rádio CBN Cuiabá.
A mesma edição ainda trouxe a visão do especialista em direito eleitoral, Rodrigo Cyrineu. Segundo ele, a possibilidade de rodízio pode existir em eleições proporcionais, como de deputados e vereadores. Ao contrário de uma chapa de senador, onde vence quem tem a maioria absoluta dos votos
“A senadora é categórica em dizer que não tem acordo nenhum. Afirmou que ele vai assumir, mas não quando e nem por quanto tempo. Não existe essa obrigatoriedade. Se fosse falar em rodízio teria de ser no sistema de eleição proporcional e não é o caso”, pontua Cyrineu.
O trecho foi publicado pela senadora em suas redes sociais.
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