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Imagens colhidas via satélite revelariam que 47% da extração de madeira no estado de Mato Grosso tiveram origem ilegal. O Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon) afirma que a atividade vem caindo mais intensamente em florestas autorizadas, do que em áreas clandestinas, o que não costuma acontecer em outros estados do Norte e Centro-Oeste.

Ainda de acordo com a ONG, 195 mil hectares de floresta amazônica foram devastados por exploração ilegal. Trata-se de uma área equivalente às cidades de Belo Horizonte e São Paulo juntas.

Ao todo, 99% da exploração não autorizada ocorreu em áreas privadas, devolutas ou sob disputa, enquanto apenas 1% (ou 602 hectares) foi realizada em áreas protegidas, assentamentos de reforma agrária e unidades de conservação.

O maior culpado pela prática ilegal, segundo o estudo, seria a falta de informação pela Secretaria do Meio de Mato Grosso (Sema), facilitando o uso de documentos oficiais para incentivar a exploração ilegal de madeira.

Outro lado

Por nota, a Secretaria do Meio de Mato Grosso afirmou que contesta os dados do instituto sobre a exploração ilegal de madeira em MT, que seria menor, e que uma auditoria sobre o seu trabalho está sendo feita. A Sema também negou a falta de unificação das bases de dados, já que existiriam integração dados e informações sobre o manejo florestal e queima controlada.

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