O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) lidera as intenções de votos para presidente da República no ano que vem, seguido pelo deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ). É o que mostra pesquisa do instituto Datafolha divulgada neste sábado (2). Na sequência, em um cenário em que o candidato tucano é o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, aparecem Marina Silva (Rede), Ciro Gomes (PDT) e o governador paulista, empatado com Ciro no quarto lugar.
A pesquisa foi divulgada pelo site do jornal Folha de S.Paulo. O instituto realizou 2.765 entrevistas entre os dias 29 e 30 de novembro, em 192 cidades. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou menos. Como os cenários foram alterados, só é possível fazer comparação com levantamentos anteriores nas simulações de intenção espontânea de voto no primeiro turno e estimuladas no segundo.
No principal cenário montado até o momento, Lula tem 34% das intenções de votos, seguido por Bolsonaro (17%), Marina (9%), Ciro (6%) e Alckmin (6%). Nesse mesmo cenário, o ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Joaquim Barbosa (Sem Partido) aparece com 5% das intenções de votos e Álvaro Dias com 3%. Manoela D`Ávila (PCdoB), Michel Temer (PMDB), Henrique Meireles (PSD) e Paulo Rabelo de Castro (PSC) aparecem com 1% cada.
Marina Silva, que era dúvida para as eleições do ano que vem, lançou a sua pré-candidatura neste sábado.
Em um eventual segundo turno, Lula lidera todos os cenários nos quais é envolvido. Contra Bolsonaro, ele levaria o pleito por 55% a 33%. Contra Marina, a margem seria de 48% a 35% e contra o tucano Geraldo Alckmin de 51% a 33%.
Justiça
Lula, no entanto, enfrenta um processo na Justiça que pode impedir a sua candidatura. Ele foi condenado a 9 anos de prisão no âmbito da Operação Lava Jato pelo juiz Sérgio Moro e, caso a sentença seja confirmada na segunda instância, ele será impedido de concorrer devido aos mecanismos da Lei da Ficha Limpa.
Em um cenário sem o ex-presidente, Jair Bolsonaro lidera com 21% dos votos, seguido por Marina Silva (16%), Ciro Gomes (12%) e Alckmin (9%).
