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Jovem que sobreviveu a atropelamento não se lembra de acidente e não sabe da morte de amigos

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Jovem que sobreviveu a atropelamento não se lembra de acidente e não sabe da morte de amigos
Hya vai precisar de cirurgias nos braços, porém, risco de amputação é descartado

Única sobrevivente do acidente que vitimou seus amigos Myllena de Lacerda Inocêncio, 22, e Ramon Alcides Viveiro, 25, a jovem Hya Giroto Santos, 21, acordou do coma induzido na segunda-feira (31.12), mas ainda não consegue se lembrar do triplo atropelamento que chocou a população de Cuiabá há nove dias. A mãe passou o Réveillon a seu lado, no Hospital Geral, onde ela segue internada.

De acordo com o irmão, Leandro Giroto Santos, o tubo de oxigênio foi retirado, mas por conta de uma pneumotórax – presença de ar nos pulmões – Hya está usando um dreno. Havia líquido nos pulmões também.

Na tarde desta quarta-feira (02), as equipe médica fez radiografias dos braços para avaliar lesões e fraturas. Segundo Leandro, a irmã vai ter que passar por cirurgias. Já haviam sido identificadas fraturas no pulso direito e múltiplas fraturas no braço esquerdo. Já não há mais risco de a jovem ter o braço amputado.

“Ela ficou muito nervosa depois que acordou e teve que ser levemente sedada, mas já está melhor, falando pouco e falando baixinho. Só lembra que estava na casa de shows, não se lembra do acidente. Não contamos nada sobre os amigos Myllena e Ramon, para preservá-la nesse primeiro momento”.

Segundo Leandro, a família da motorista que atropelou os três jovens, Rafaela Screnci, tem auxiliado no tratamento de Hya.

A amiga Myllena morreu na hora e, cinco dias depois, foi Ramon quem não resistiu aos ferimentos. Seus órgãos foram doados.

Madrugada fatídica

acidente aconteceu na madrugada do domingo (23.12), na Avenida Isaac Povoas, no Centro de Cuiabá, em frente à boate Valley Pub, de onde as vítimas Myllena, Ramon e Hya tinham acabado de sair, por volta das 5h30.

A motorista Rafaela Screnci, professora de Biologia da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), atropelou os jovens e todos foram arremessados. Myllena caiu na frente do Renault Oroch dirigido pela bióloga e foi atropelada novamente.

A professora parou poucos metros depois, em frente à barraquinha do Zé Dog, onde foi presa. Ela passou por uma audiência de custódia, pagou fiança de R$ 9.540,00 e está em liberdade.

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