Refeições sem proteína do leite, glúten, ovos e soja, além da privação de visita a alguns de lugares. Essa é a rotina das irmãs Ana Luísa, Ana Lúcia e Ana Laura – de 6, 4 e 1 ano respectivamente – que sofrem de diversos problemas alérgicos. Devido a essas patologias, a jornalista e mãe das crianças, Bianca Zancanaro, criou uma “vaquinha” online para custear o tratamento das filhas.
“Desde que descobrimos os problemas, em setembro de 2018, mudamos totalmente nossa rotina para dar mais qualidade de vida a elas. Elas têm alergias alimentares a proteína do leite e derivados, além de ovo, soja, glúten e aos corantes tartrazina e cochonilha, que estão presentes não só em alimentos, mas em remédios, entre outros”, explicou Bianca.
A “vaquinha” criada no ultimo domingo (17) tem como meta arrecadar R$ 25 mil e irá garantir seis meses de tratamento, que é o tempo mínimo.
“Pode ser que com esse tempo elas possam tolerar esses alérgenos novamente, mas também existe a possibilidade de não solucionar. Até o momento conseguimos angariar cerca de R$ 1 mil”, relatou.
A jornalista conta ainda que ela e o marido já fizeram diversas ações para custear os remédios.
“Eu me ausentei do trabalho para dar atenção total a elas. Além disso, já vendemos nosso carro, nossa moto e fizemos um empréstimo. Agora não temos de onde tirar esse valor e precisamos de ajuda”, ressaltou Zancanaro.
Segundo a jornalista, depois da descoberta a vida ficou muito mais restrita. Atualmente, um dos únicos lugares que as Anas frequentam é a escola. Locais como parques e praças não fazem mais parte do roteiro de visitas da família.
“Até uma ida ao mercado é diferente. Se antes ficávamos 15 minutos, hoje podemos demorar até 2 horas. Temos que ler todos os rótulos para saber se não tem nada que possa causar reações nelas. Uma das coisas que nos motiva muito, além do amor, é que elas mesmo sendo crianças entendem os problemas, às vezes sentem falta de algumas coisas, mas têm consciência”, pontuou.
Para finalizar, Bianca deixou uma mensagem a todas as pessoas.
“Alergia não é frescura, é uma doença, tem que ser tratada e principalmente respeitada. Quem puder ajudar, ajude de coração. Minha família será extremamente grata”, concluiu.
Para os interessados em contribuir, basta entrar em contato pelo telefone (66) 9 9658-5236 ou acessar o link da ação.