A visita do presidente Bolsonaro aos Estados Unidos foi um golaço a favor do Brasil. Inquestionavelmente. Diferentemente do que era previsto pela imprensa de esquerda que domina as redações dos grandes veículos de comunicação do Brasil há várias décadas. Há, por parte dela, uma tentativa desesperada de desconstruir, de não aceitar as mudanças que já começam a ser feitas e que são extremamente importantes.

Bolsonaro retorna com a certeza de grande parte dos brasileiros que, apesar de falhas da nossa diplomacia que ainda tateia em busca de um rumo, com conquistas jamais alcançadas por um governo brasileiro. Não tenho dúvida de que o encontro com Trump foi o grande momento de Bolsonaro desde a posse.

O apoio reiterado ao ingresso do Brasil na OCDE – Organização de Cooperação e de Desenvolvimento Econômico -. É uma organização internacional, composta por 34 países e com sede em Paris, França. A OCDE tem por objetivo promover políticas que visem ao desenvolvimento econômico e ao bem-estar social de pessoas por todo o mundo e dá uma nova oportunidade ao nosso país em relação ao comércio mundial, algo que o Brasil mais buscava nesse encontro.

A dispensa dos vistos, unilateralmente, a turistas americanos, canadenses, japoneses e australianos, criticada por aqueles que não concordam na exigência burra da contrapartida desses países, dará um novo impulso à nossa economia.

A vinda de turistas americanos, sem a exigência do visto, deve aumentar em quatro vezes, gerando, até 2022, uma receita de US$ 6 bilhões. Em 2017 recebemos de lá 478 mil turistas, contra 600 mil que visitaram o Peru. Afinal, quem se arrisca a afirmar que esses cidadãos querem permanecer clandestinamente no Brasil? Ainda vivemos um antiamericanismo infantil que começa a ser quebrado.

A liberação da Base de Alcântara, no Maranhão, um ponto privilegiado para o lançamento de foguetes, que é pouco aproveitado e que ainda dependerá de autorização do Congresso, segundo o Ministério da Defesa, o aluguel do local poderá render até US$ 10 bilhões ao ano.

De qualquer forma, estes dois temas nem de longe constituem o coração da pauta em que Brasil e Estados Unidos precisam trabalhar. O incremento do comércio entre os dois países – mais necessário para nós que para os norte-americanos, que estão mais preocupados com a China – e a atração do investimento norte-americano para o Brasil são as chaves que Bolsonaro e os ministros que o acompanharam em Washington precisam girar para abrir novos horizontes ao desenvolvimento nacional.

Não há espaço para questionar o peso de um presidente americano ter repetidas vezes confirmado que apoiará a entrada do Brasil na OCDE. Não cabe olhar de soslaio para um pronunciamento que, além do já garantido status de aliado especial fora da Organização do Tratado do Atlântico Norte, acena com a efetiva entrada do Brasil na OTAN. Não vale torcer o nariz para a colaboração com o FBI, assim como seria tolo desdenhar do acordo de salvaguardas tecnológicas e o uso da Base de Alcântara.”

Assim, como diriam os mais jovens afeitos aos aplicativos usados para encontrar almas gêmeas, “deu match”. E foi bom para o Brasil.

Estamos vivendo uma construção política completamente nova e diferente de tudo que já foi visto até agora. A mídia americana em peso e a imprensa internacional estão reportando o enorme êxito dessa histórica missão brasileira.

Num balanço rápido, vejamos o que já aconteceu nos primeiros 90 dias de governo:

– Combate a fraudes no INSS com pagamento de bônus (meritocracia), podendo recuperar R$ 10 bilhões.

– Isolamento de líderes das facções criminosas nos presídios.

– Reação imediata e eficiente no caso Brumadinho.

– Revisão da Lei Rouanet e contratos publicitários.

– Leilão de aeroportos com ágio 50 vezes maior do que o valor inicial

– 13º do Bolsa Família.

– Projeto piloto de dessalinização no Nordeste.

– Bovespa atinge recorde histórico de 100 mil pontos

– Extinção de 21 mil cargos, funções e gratificações

– Extinção de 13,7 mil cargos em universidades.

Destaco, com ênfase, o encaminhamento, ao Congresso, da Reforma da Previdência – a primeira reforma estrutural desde 1988, além do pacote anticrime da lavra do ministro Sergio Moro.

A Reforma da Previdência deve ser aprovada ainda no primeiro semestre e será a mola mestra para o combate ao desemprego e equilíbrio das contas públicas, trazendo investimentos e geração de empregos.

Bolsonaro está longe de ser o presidente mais preparado para o Brasil. Mas era ele ou Haddad, que seria muito pior. Imaginem, meus pouquíssimos leitores, o que estaríamos discutindo hoje se o resultado das eleições tivessem sido outro em outubro passado.

Uma das principais qualidades do nosso presidente é que reconhece as suas limitações e, para isso, diferente de presidentes anteriores soube escolher um time de ministros altamente competente, sem medo de que eles lhe façam sombra, e isso longe da política do toma lá dá cá.

Os ajustes que se fazem necessários e que ocorrem em todo início de governo começam a acontecer, o que nos leva a acreditar em um Brasil cada vez melhor.

Caberá à esquerda inconformada com a perda de poder a famosa frase do técnico Zagallo dirigida aos seus detratores: “Vocês vão ter que me engolir”, para a alegria do povo brasileiro.

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*Ricarte de Freitas é advogado, analista político e ex-parlamentar estadual e federal

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