Ednilson Aguiar/O Livre
O ex-senador Jayme Campos (DEM) avaliou que a possível filiação de parlamentares que hoje estão no PSB deve fortalecer consideravelmente o DEM. Com isso, afirmou, o partido não poderá ser ignorado na formação de uma chapa majoritária nas eleições de 2018.
“Claro que não vai ficar [fora da majoritária]”, disse Campos, atualmente secretário de Assuntos Estratégicos de Várzea Grande. “Será o partido mais robusto, na minha visão”, acrescentou. Além dos cargos de candidato a governador e vice, cada chapa terá ainda dois candidatos a senador.
O DEM não participou da majoritária na eleição de 2014. O próprio Jayme seria candidato a senador na coligação que elegeu Taques governador, mas desistiu. Para as próximas eleições, segue sem pretensão de encarar uma campanha, apesar de pontuar nas pesquisas internas para governo e Senado.
“Todas as pesquisas me dão um número razoável, mesmo sem fazer campanha. Eu nunca manifestei desejo de me candidatar em 2018. Imagina se eu estivesse fazendo campanha”, comentou.
“Todas as pesquisas me dão um número razoável, mesmo sem fazer campanha. Imagina
se eu estivesse”
Reforço do PSB
Atualmente, o DEM de Mato Grosso não tem bancada federal e conta com apenas um deputado estadual: Dilmar Dal’Bosco, que é líder do governo na Assembleia Legislativa.
Em crise com a direção nacional e estadual do partido, todos os deputados do PSB avaliam deixar a sigla. A maioria negocia filiação ao DEM.
O partido trabalha com a possibilidade de filiar dois deputados federais (Fábio Garcia e Adilton Sachetti) e dois estaduais (Eduardo Botelho e Max Russi), além do suplente Adriano Silva e do ex-prefeito de Cuiabá Mauro Mendes.
Para que os deputados possam trocar de sigla sem correr o risco de perder os mandatos, é preciso uma janela de infidelidade partidária. Essa janela poderá ser aberta em outubro deste ano se houver uma nova reforma política ou em março de 2018, se não houver mudanças.
Outro líder do DEM, o ex-deputado federal Júlio Campos, aposta suas fichas na possível candidatura a senador ou a governador de Mauro Mendes, que saiu bem avaliado da Prefeitura de Cuiabá em 2016. Júlio também não descarta ser candidato a algum cargo majoritário.
