Cidades

Hospitais e similares: sindicato acusa Unimed de não pagar o combinado aos prestadores de serviço

Valores tiveram descontos indevidos entre 30% e 60%, alega entidade que representa estabelecimentos de Saúde

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Hospitais e similares: sindicato acusa Unimed de não pagar o combinado aos prestadores de serviço

O Sindicato dos Estabelecimentos de Serviços de Saúde do Estado de Mato Grosso (Sindessmat) protocolou na última quinta-feira (23) um ofício no Ministério Público do Estado de Mato Grosso (MPE) denunciando condutas abusivas praticadas pela Unimed Cuiabá Cooperativa de Trabalho Médico, a Unimed Cuiabá.

No documento, o sindicato informa que a operadora enviou demonstrativo de pagamento aos prestadores de serviço com redução que varia de 30% a 60% dos serviços prestados pelas empresas no último mês. O mesmo documento foi encaminhada à Agência Nacional de Saúde (ANS).

Conforme o Sindessmat, sindicato que representa empresas e estabelecimentos particulares de saúde do estado, a entidade foi alertada por prestadores de serviços da operadora de diversas áreas, como hospitais, laboratórios, clínicas médicas e de imagens sobre o não pagamento do valor total dos serviços prestados.

De acordo com o Sindessmat, o não cumprimento das obrigações financeiras por parte da Unimed Cuiabá frente à rede credenciada coloca em risco à assistência aos beneficiários desta operadora, que representa mais de 63% de toda a rede de saúde suplementar da Capital mato-grossense.

No ofício, o sindicato aponta que a Unimed Cuiabá, principal operadora do Estado e com irrefutável domínio de mercado, utiliza de manobras que acendem um alerta vermelho sobre a capacidade de honrar seus compromissos financeiros, sem atingir toda uma rede de assistência e os mais de 240 mil beneficiários que dependem do plano de saúde. Além de causar insegurança jurídica em todo o mercado de saúde privada da capital.

A denúncia do Sindessmat ganhou força com o número recente de polêmicas envolvendo a Unimed Cuiabá. Entre elas está o descredenciamento de empresas com notória credibilidade no segmento, cobrança de coparticipação em valores estratosféricos e sem a devida comprovação de pacientes dependentes de terapias contínuas, como crianças autistas.

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A entidade informou ainda que houve a abertura de um inquérito civil para investigar a adoção da prática do teto financeiro (já denunciada a ANS), que causa sérios prejuízos aos prestadores – que deixaram de receber pelos serviços prestados em meio à pandemia.

Segundo o sindicato, a Unimed tomou uma atitude unilateral e ainda colocou as empresas de saúde sob ameaça de descredenciamento aos que não aderirem ao teto.

O que a Unimed tem a dizer sobre o caso

A Unimed Cuiabá informou que não há nenhuma irregularidade no pagamento  e que todas as alterações no pagamento estão pacificadas desde o 1º semestre deste ano. Alega ainda não não reconhece o Sindessmat como representante dos prestadores de serviço que atendem a cooperativa.

Veja nota na íntegra:

(Com informações da Assessoria)

 

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