Crônicas Policiais

Homem mata mulher a facadas, corta a cabeça dela e leva para casa em uma sacola

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Homem mata mulher a facadas, corta a cabeça dela e leva para casa em uma sacola
Imagem Ilustrativa

Um homem de 25 anos foi preso no último sábado (15) depois de assassinar a companheira, de 60 anos, a facadas, decapitá-la e levar a cabeça dela para casa do irmão em uma sacola. Ele chegou a contar para o irmão que estava com a cabeça da vítima, mas este não acreditou na afirmação até a chegada da polícia.

O caso aconteceu no Bairro Morada do Sol, em Tabaporã (650 km de Cuiabá). A casa do irmão do suspeito foi encontrada porque os policiais seguiram rastros de sangue, provavelmente que pingaram na cabeça da mulher, e chegaram até o endereço, a cerca de 400 metros de onde o crime aconteceu.

Conforme o boletim de ocorrência, a Polícia Civil foi acionada por um soldado da Polícia Militar com a informação de que uma mulher, conhecida como “Paraguaia” tinha sido assinada a facadas e foi encontrada caída no chão de um quarto da casa, com vários sinais de perfurações de faca e sem a cabeça.

Quando os investigadores da PJC chegaram, encontraram o corpo da vítima e vários sinais de sangue pelo chão e na pia da casa. Eles acionaram a Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) e iniciaram as conversas com a família em busca de descobrir quem era o assassino.

As filhas da vítima Maria Paulina de Mendonça, de 60 anos, disseram que suspeitavam de um homem conhecido como Irmão Coragem, visto que no dia 10 deste mês as duas irmãs registraram um boletim contra ele.

No boletim, elas contavam que ele tinha ido até a casa das duas, de 33 e 27 anos, e dito que tinha ficado sabendo que a mais nova estava planejando a morte dele e do irmão. Ele teria ido para cima da jovem com uma faca e só não a atingiu porque a irmã, que estava tomando banho, e um vizinho, entraram no meio.

Dois dias depois, 12 de setembro, na casa da mãe das duas, o suspeito teria ameaçado a irmã mais nova novamente, dizendo: “quem fala demais morre cedo”. Foi nesse dia que elas resolveram registrar o boletim de ocorrência. Conforme informações da assessoria da Polícia Civil, o suspeito e a vítima, Maria Paulina, eram companheiros e até moravam juntos.

Depois de conversas com as filhas da vítima de assassinato, os policiais começaram a seguir os sinais de sangue pelo quintal da casa. Cerca de 400 metros seguindo os rastros, os policiais chegaram à casa do irmão do suspeito e viram que o sangue seguia pelo quintal da residência.

Eles bateram na porta e o irmão, de 24 anos, saiu, junto à esposa e uma criança pequena. Perguntado sobre o irmão (suspeito), ele disse que o tinha visto à noite com uma bolsa preta e uma sacola azul e que ele teria dito que tinha matado a Paraguaia e mostrou uma sacola, dizendo que a cabeça da vítima estava ali dentro.

Devido ao horror da fala, o irmão disse que não acreditou. Os policiais seguiram os sinais de sangue pelo chão e, cerca de 50 metros dentro da casa, encontraram uma sacola azul com a cabeça de Maria Paulina.

O irmão, dono da casa, foi encaminhado para a delegacia da cidade. Minutos depois, um policial civil ligou e disse que tinha visto o suspeito passando de bicicleta próximo ao local onde o corpo da vítima foi encontrado. Ele estava com uma bolsa preta.

O policial deu ordem para que o suspeito parasse, mas ele não obedeceu. Ele foi contido pelo policial civil e ficou detido até a chegada dos outros policiais, que o encaminharam para a delegacia.

O facão, possivelmente utilizado para o crime, foi encontrado pouco depois, ainda com cabelos que a polícia acredita serem da vítima.

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