Crônicas Policiais

Golpes virtuais: quadrilha é presa em flagrante em “escritório do crime” durante operação

Ao todo, 9 adultos foram presos e um adolescente apreendido no local conhecido por ser usado para a prática de golpes virtuais

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Golpes virtuais: quadrilha é presa em flagrante em “escritório do crime” durante operação
(Foto: Assessoria)

Nove pessoas foram presas e um adolescente apreendido pela Polícia Civil, ontem (15), em Cuiabá, durante a Operação “Crime Office”, deflagrada pela Delegacia Especializada de Estelionato e Outras Fraudes para cumprimento de mandado de busca e apreensão domiciliar por golpes virtuais.

Eles foram surpreendidos no endereço alvo da ordem judicial, no Residencial Lagoa Azul, em Cuiabá, local conhecido como “escritório do crime”, por ser usado para a prática de golpes virtuais.

Os suspeitos, exceto o adolescente, foram autuados em flagrante por associação criminosa com participação de adolescente, estelionato eletrônico ou cibernético e corrupção de menores.

A investigação começou após denúncia sobre um imóvel utilizado por indivíduos para cometer crimes de estelionato eletrônico, especialmente mediante utilização de plataformas digitais e redes sociais utilizadas em anúncios de veículos.

Conforme foi apurado pela Delegacia Especializada de Estelionato, o grupo criminoso agia na modalidade chamada de “golpe do falso intermediário”.

Na residência, os policiais flagraram os suspeitos fazendo contato com duas vítimas, uma por chamada telefônica e outra via celular.

Na ordem judicial constava autorização de acesso imediato ao conteúdo dos aparelhos telefônicos apreendidos, o que facilitou a identificação de várias das vítimas.

Uma das vítimas era do Paraná e anunciava a venda um caminhão. A consumação do crime não foi possível devido à atuação da equipe da Polícia Civil. A vítima também foi ouvida de forma remota durante a ação policial.

Todos os envolvidos foram conduzidos e interrogados pelo delegado Marcelo Torhacs. Alguns admitiram a prática dos crimes. Os conteúdos verificados nos celulares confirmaram as confissões.

O delegado Marcelo Torhacs representou pela conversão da prisão preventiva dos indivíduos com antecedentes e cuja prova está mais evidenciada, além da imposição de outras medidas cautelares, diversas da prisão, aos demais.

(Com Assessoria)

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