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Frequentadores do Mãe Bonifácia se revoltam com a falta de previsão para reabertura

Sema ainda não tem resultado de exames sobre a causa da morte de macacos saguis no parque e diz reabertura depende desse procedimento

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Frequentadores do Mãe Bonifácia se revoltam com a falta de previsão para reabertura
(Foto:Ednilson Aguiar/ O Livre)

Frequentadores do Parque Mãe Bonifácia, em Cuiabá, estão revoltados com a falta de previsão para reabertura do local de lazer, interditado há quase um mês por causa da morte de macacos saguis. 

A Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema) diz que a reabertura depende do resultado de exames que os animais passam no Hospital Veterinário da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT). 

A situação do parque hoje está às escuras. O último posicionamento da Sema ocorreu no dia 6 deste mês, quando anunciou que a área permaneceria fechada e que exames começariam a ser feitos pela faculdade de Medicina Veterinária da UFMT. 

Hoje (23), em resposta ao pedido do LIVRE, a secretaria afirmou que uma previsão para a reabertura do parque só será feita quando os exames em andamento “garantirem” que o que causa a morte de 13 macacos saguis “não irá prejudicar a saúde da fauna e da flora” no local. 

Doença ou fome?

Relatos de pessoas que utilizavam o parque para atividades físicas indicam que a escassez de alimentos pode ser a causa da morte dos animais. Uma frequentadora que preferiu não se identificar disse que, “quando andávamos pelo parque, nós víamos que os macacos estavam magros, estavam com fome”. 

“Eu era frequentadora nata do parque, que eu usava para fazer as minhas atividades, mas hoje isso está impossível. Já perguntei para administração [do parque] sobre a situação e nada me responderam. Não responderam nem sobre os animais mortos e nem sobre uma eventual abertura do parque”, disse. 

O Mãe Bonifácia foi fechado no dia 30 de outubro após a identificação de morte de macacos saguis que habitavam no local. 

A Sema informou que os corpos dos animais passavam por “necropsia, exames microscópicos, microbiológicos e por testes de imunofluorescência direta, imuno-histoquímica e PCR”, medidas necessárias para identificar possíveis doenças zoonóticas como raiva, febre amarela ou herpes. Disse ainda que o parque passava por varreduras sanitárias. 

O resultado dos exames tinha previsão de ser divulgado 20 dias após o início dos trabalhadores, prazo que se completa na próxima quinta-feira (26). Contudo, esse tempo pode ser estendido a pedido das autoridades sanitárias.

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