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Foragidos há quatro meses, supostos mandante e assassino de personal são presos

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Foragidos há quatro meses, supostos mandante e assassino de personal são presos

Reprodução

Guilherme e Walisson

Guilherme Dias e Walisson estavam foragidos e foram presos nesta sexta-feira

Os suspeitos pelo assassinato do personal trainer Danilo Campos foram presos pela Polícia Civil, em São Paulo, na manhã desta sexta-feira (09).

O empresário Guilherme Dias de Miranda, 35 anos, e Walisson Magno de Almeida, 27 anos, são acusados de serem mandante e assassino, respectivamente, no crime que ocorreu no dia 08 de novembro de 2017, no bairro Jardim Cuiabá, e estavam foragidos desde então.

As prisões ocorreram na capital paulista, durante ação em conjunto com agentes da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) e agentes da Polícia Civil de São Paulo. Ambos estavam com passagem aérea comprada para fugir do país.

De acordo com a delegada Juliana Palhares, da DHPP, Guilherme possui antecedentes por estelionato e deu demonstrações de acreditar em sua impunidade – em função do poder aquisitivo que possuía.

“E estamos em sintonia contra malandragem e a tentativa de “esperteza” dos criminosos que acham que estão acima da lei”, destaca a delegada.

Com os suspeitos foram apreendidos aparelhos celulares, que vão passar por perícia, além de uma motocicleta e um carro. “É importante destacar a fundamental cooperação entre as Polícias Civis. Somos uma só. E estamos em sintonia contra malandragem e a tentativa de “esperteza” dos criminosos que acham que estão acima da lei”, destaca a delegada.

O caso

Guilherme Dias de Miranda teve sua prisão decretada no mesmo mês do assassinato e seguia foragido desde então. Na época, o advogado Marcelo Felício Garcia disse ao LIVRE que o suspeito estaria em Cuiabá e se entregaria após a conclusão das investigações.

A acusada de ser a pivô do assassinato do personal trainer e de ter atraído a vítima para o local do crime, Ana Lise Hovoruski, 29 anos, havia sido presa no Paraná no dia 21 de fevereiro, mas foi solta cinco dias depois.

Conforme decisão da juíza Maria Rosi de Meira Borba, a delegada responsável pelo caso, Alana Cardoso, afirmou que “não há mais interesse” na prisão de Ana Lise e, por isso, o alvará de soltura foi expedido.

A análise das ligações do telefone da vítima e dos suspeitam mostraram que Ana ligou para Danilo marcando um encontro no local onde ele foi assassinado. A delegada teria pedido a prisão de Ana Lise no Paraná porque ela estaria correndo risco de vida.

Transferência
A Diretoria-Geral da Polícia Judiciária Civil já deu início aos trâmites legais para a transferência dos detidos em São Paulo para Mato Grosso – ocasião em que serão interrogados na DHPP. Até o momento não há prazo estipulado para conclusão deste procedimento. As investigações ficaram sob comando da delegada de polícia Alana Cardoso, da DHPP.

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