Anunciado em agosto de 2017, o serviço de streaming da Disney, que deverá “roubar” boa parte das atrações do site Netflix, parece não estar tirando o sono dos executivos da companhia. Em coletiva com os investidores o CEO Reed Hastings disse: “Não o vemos como uma ameaça maior do que o Hulu foi até agora”, na última segunda-feira (22)
“Os conteúdos são ótimos, mas conseguiremos crescer sem eles facilmente”, completou Hastings, que declarou que ele próprio deve fazer uma assinatura no serviço da Disney. O CEO também foi questionado quanto à possibilidade de outras fusões eventualmente impedirem a adição de novos títulos na Netflix. “Se conseguirmos monetizar bem os conteúdos, as pessoas vão querer vendê-los para nós, porque podemos pagar por eles”.
Os planos da Disney é de se desligar da parceria exclusiva com Netflix e contornar queda nos lucros com a disponibilização direta de seus filmes e transmissões de eventos esportivos para o público na Internet. Haverá inicialmente um site para as marcas Disney e Pixar, e um para a transmissão ao vivo de eventos esportivos. O serviço deve iniciar o funcionamento em 2019 inicialmente nos Estados Unidos, e a empresa disponibilizará filmes como Toy Story 4, Frozen 2, o live-action de O Rei Leão, entre outros. Além disso, a Disney pretende investir em produções exclusivas no formato de TV.
A Netflix garantiu que os assinantes do site terão acesso aos filmes da Disney no serviço até o final de 2019, incluindo todos os novos títulos que estrearão nos cinemas até o final de 2018. “Continuamos a fazer negócios com a Walt Disney Company globalmente em muitas frentes, incluindo o nosso relacionamento com a Marvel TV, em andamento”, diz o comunicado oficial da empresa.
Com informações da revista Variety.
