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“Estado de Mato Grosso é que precisa de recuperação judicial”, diz Mauro Mendes

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“Estado de Mato Grosso é que precisa de recuperação judicial”, diz Mauro Mendes
(Foto:Ednilson Aguiar/ O Livre)

Com a própria empresa em processo de recuperação judicial, o ex-prefeito de Cuiabá e pré-candidato ao Governo pelo DEM, Mauro Mendes, ironizou ao dizer que a solução para o Estado sair da crise financeira também seria pedir “recuperação judicial”.

“Lamentavelmente, o Estado de Mato Grosso, esse sim, está precisando de uma recuperação judicial. E talvez com minha experiência pública e privada, eu acho que vou ajudar, em dois anos, a fazer essa recuperação judicial do Estado de Mato Grosso”, afirmou, nesta sexta-feira (27), em entrevista à Rádio Capital.

A afirmação do pré-candidato é uma resposta ao governador Pedro Taques (PSDB) que tem dado a entender que Mauro Mendes não tem capacidade gerencial, citando problemas enfrentados pelo grupo Bipar, que está em recuperação judicial desde 2015, quando Mauro Mendes estava no terceiro mandato como prefeito da capital.

O democrata também disse que suas empresas só entraram em crise quando ele se afastou para ser prefeito da capital. Mendes lamentou que as pessoas, dirigindo-se ao governador e pré-candidato à reeleição, Pedro Taques, não conseguem criticar seu mandato como prefeito e, por isso, o atacam como empresário. “Aí ficam inventando e distorcendo qualquer coisa para tentar denegrir nossa imagem. Mas a minha história e a verdade estão ao meu lado”.

Quanto a recuperação judicial da Bipar, Mendes garantiu que até setembro deste ano a questão já vai ter sido resolvida. “Conseguimos em praticamente dois anos pagar parte dos nossos fornecedores. Os compromissos que tínhamos com eles foram repactuados e parcelados – e estamos cumprindo rigorosamente aquilo que combinamos”, explicou.

Em relação à parte econômica do governo, Mendes ressaltou que o governador e pré-candidato à reeleição, Pedro Taques (PSDB), vai entregar o Estado pior do que quando entrou.

“Esse sim está em profunda dificuldade. Não paga fornecedor, não paga hospital, não paga imprensa, não paga os Poderes, já atrasou o salário 10 dias e pode atrasar mais. Uma profunda dificuldade e não foi assim que ele encontrou quando entrou lá”.

 

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