Cidades

Empresários fecham lojas em cinco cidades de MT em protesto contra Lula

Manifestação ocorre, em alguns casos, em paralelo ao bloqueio de rodovias, que voltaram a ser registradas em MT

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Empresários fecham lojas em cinco cidades de MT em protesto contra Lula
Manifestação na Rodovia dos Imigrantes (Foto: reprodução)

Centenas de empresários não abriram lojas nesta segunda-feira (7) em Mato Grosso em protesto à eleição de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para a Presidência. O protesto ocorre em ao menos cinco cidades e, em alguns casos, em paralelo a bloqueios de pistas, que voltaram a ocorrer pela manhã. 

Conforme o site Só Notícias, em Sinop (500 km de Cuiabá) são cerca de 450 lojas fechadas. A manifestação foi convocada por meio de redes sociais, principalmente o WhatsApp. Os tipos de estabelecimentos fechados são variados. 

Em Lucas do Rio Verde (334 km de Cuiabá), a quantidade de participantes teria chegado a 500, também com a manifestação de vários segmentos. Há manifestações ainda em Cuiabá, Nova Mutum e Sorriso. 

O contingente de lojas fechadas não foi confirmado por entidades de associados, como a Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL) e a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (Fecomércio) em Mato Grosso. 

Em nota divulgada há pouco, a CDL informa que não consegue levantar quantas lojas estão fechadas, pois não haveria nenhuma entidade à frente da manifestação. O protesto estaria ocorrendo de maneira “orgânica”. 

Contudo, até o fim da manhã de hoje, “o fluxo de abertura [de lojas] está praticamente normal”.  

“A CDL Cuiabá continua acompanhando e monitorando toda a situação e qualquer novidade a respeito desse assunto voltará a se posicionar através de nota, como fez anteriormente”, diz trecho da nota. 

A Fecomércio disse que não recebeu oficialmente nenhum tipo de informação sobre a participação de comerciantes nos protestos. A federação acompanha os episódios por meio de postagens nas mídias sociais. 

Empresários que fecharam suas lojas defendem pautas levantadas pelo presidente Jair Bolsonaro (PL), derrotado no segundo turno das eleições no domingo (30), como a possível interferência do Supremo Tribunal Federal (STF), com menção específica ao ministro Alexandre de Moraes, em questões fora do Judiciário e a suposta censura a políticos e empresários apoiadores de Bolsonaro.

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