Política

Eleições: Forças de segurança não veem risco de pico de violência, mas reforçam estratégia

Gabinete montado em conjunto por Sesp e TRE-MT antecipou trabalho de monitoramento e vai aumentar fiscalização até 2 de outubro

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Eleições: Forças de segurança não veem risco de pico de violência, mas reforçam estratégia
(Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil)

As Forças de Segurança Pública e o Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso (TRE-MT) já começaram a implantar um plano para lidar com eventuais picos de violência durante a campanha eleitoral. 

A estratégia inclui o aumento de policiais no monitoramento, uso de drones em locais de votação, dia 2 de outubro, e, devido às suspeitas de prática de crimes eleitorais, serão barrados os eleitores em gabinete com telefones celulares. 

“Nesse período, a gente suspende férias, licenças, para que todo mundo esteja presente na força de fiscalização. Nós estamos tratando as eleições como um jogo de futebol, com torcidas adversárias. Nesse caso, sempre tem algum torcedor que fica mais exaltado, e a gente vai trabalhar para controlar isso”, disse o secretário de Segurança Pública, Alexandre Bustamante. 

Ele afirma que pesquisas sobre segurança realizadas em Mato Grosso não apontam para crescimento de tensão entre as pessoas durante as semanas de campanhas eleitorais. Historicamente, Mato Grosso não teve problema com situação de descontrole. 

Porém, houve reforço de ações para lidar com a percepção de polarização entre grupos de candidatos adversários. O diretor-geral do TRE-MT, Mauro Diogo, diz que o trabalho de monitoramento, que envolve ações eleitorais e policiais, foi antecipado em dois meses, para rastrear episódios de violência. 

“Até 2018, a gente instalava o GGI (Gabinete de Gestão Integrada) semanas antes da eleição, no máximo dois meses antes, neste ano, nós começamos a trabalhar em maior, inclusive com uma câmera de segurança servida a Abin (Agência Brasileira de Inteligência)”, disse. 

A avaliação da Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp) é que a tensão política maior está concentrada nas figuras para presidente da República. No cenário estadual, não haveria indicativos de aumento de temperatura. 

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