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Depois de embargo, Acrimat aponta ineficiência dos frigoríficos brasileiros

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Depois de embargo, Acrimat aponta ineficiência dos frigoríficos brasileiros

Ednilson Aguiar/O Livre

 frigorífico carne

 

A Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat) lamentou a decisão dos Estados Unidos de embargar as importações de carne brasileira in natura. A decisão foi tomada depois que autoridades americanas barraram 11% do total de carne enviado ao país desde março, aparentemente devido às reações nas carcaças causadas pela vacina contra a febre aftosa. O percentual, segundo o USDA está bem acima dos demais mercados, que atingem a marca de 1%.

Em nota, a Acrimat disse ser inaceitável esse tipo de ineficiência no serviço das indústrias frigoríficas brasileiras. Alega que o processamento de alimentos requer rígido controle de qualidade para evitar que produtos irregularidades sejam comercializados. “Apesar de inofensivas à saúde do consumidor, [as irregularidades] colocam em xeque a credibilidade da nossa carne”, aponta trecho da nota.

A associação explica que a reação pode acontecer devido à inoculação do agente que compõe a vacina ou à aplicação incorreta do produto, causando uma espécie de inflamação ou o enrijecimento da carne.

No documento, a entidade cobra que o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) seja mais exigente com os laboratórios, solicitando que melhorem as vacinas produzidas no país. E, pedem ainda, a retirada de agentes considerados desnecessários para imunização do rebanho.

Em relação às campanhas de vacinação, a Acrimat alega que há anos faz trabalhos de conscientização com os produtores sobre a importância da correta manipulação e aplicação da vacina. Neste ano, a campanha sofreu uma inversão no calendário e passou a ser realizada em maio, antes do período das chuvas. Entre os motivos estaria o melhor controle de doenças e manejo dos animais. Com a mudança o setor estima uma economia de R$ 120 milhões ao ano.

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