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Dengue: casos prováveis no Brasil aumentam 184% e chegam a 1,3 milhão

De janeiro até meados de outubro deste ano já foram confirmados 999 óbitos

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Dengue: casos prováveis no Brasil aumentam 184% e chegam a 1,3 milhão
(Foto: Arquivo)

Em 2022, até meados de outubro, houve aumento de 184,6% no número de casos prováveis de dengue em comparação com o mesmo período de 2021. As ocorrências passaram de 478,5 mil casos, no ano passado, para 1,3 milhão neste ano. Foram 909 óbitos confirmados em 2022.

“Alguns fatores podem ter contribuído para esse aumento de casos de 2022. As condições ambientais favoráveis, o acúmulo de água, altas temperaturas, moradias inadequadas, um grande número de pessoas suscetíveis à doença e a mudança de circulação do sorotipo circulante obviamente também interfere na transmissibilidade das arboviroses como um todo”, afirmou o secretário de Vigilância em Saúde, Arnaldo Medeiros.

Já em relação à chikungunya, até meados de outubro, foram notificados 168,9 mil casos da doença, com taxa de incidência de 79,2 casos por 100 mil habitantes no país. Quando comparado com o mesmo período de 2021, ocorreu um aumento de 86,9% nos casos. Em 2022, foram 76 óbitos confirmados.

Em relação aos dados de zika, até meados de setembro de 2022, foram notificados 10,5 mil casos da doença, com taxa de incidência de 4,9 casos por 100 mil habitantes no país. Houve um aumento de 92,6% quando comparado ao mesmo período de 2021. Não houve óbito por zika em 2022.

Nova campanha

O Ministério da Saúde lançou a campanha nacional de combate ao mosquito Aedes aegypti, que transmite doenças como dengue, zika e chikungunya.

Com o tema “Todo dia é dia de combater o mosquito”, a mobilização tem o objetivo de conscientizar a população brasileira sobre os perigos do inseto e a importância de combate aos criadouros do mosquito. A campanha será veiculada na televisão, rádio, internet e mídia exterior.

“A epidemia da dengue existe há mais de 30 anos. Desde então, nós não conseguimos erradicar esse probleme entre nós. Isso significa que não é uma atividade simples. Não temos vacinas para arbovirose, nem tratamentos específicos, então a principal arma que nós temos é combater o mosquito.[…] Se não houver a colaboração da sociedade, todo ano vamos ter casos e casos de todas essas arboviroses”, reforçou o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, durante o lançamento da campanha nessa quinta (20).

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(Com Assessoria)

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