Bem Estar

Cuidados essenciais da gestante com dengue: protegendo a saúde materna e fetal

Segundo a SES-MT, até o dia 27 de fevereiro deste ano, foram confirmados 5.279 casos de dengue em MT, que resultaram em 4 mortes

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Cuidados essenciais da gestante com dengue: protegendo a saúde materna e fetal
(Imagem: Assessoria / HG)

A gestação, por si só, já é um período repleto de questionamentos e preocupações para as futuras mães. Contudo, quando o diagnóstico de dengue é recebido em meio a um surto da doença em todo o país, as apreensões se intensificam. O aumento dos casos de gestantes infectadas pelo Aedes aegypti reflete essa realidade, exigindo uma vigilância redobrada para proteger tanto a saúde da mãe quanto a do bebê.

De acordo com os registros da Secretaria Estadual de Saúde de Mato Grosso, até o dia 27 de fevereiro, foram notificados 9.227 casos, dos quais 7.098 são considerados prováveis. Dentre esses casos, 5.279 foram confirmados, resultando em 4 fatalidades.

O médico Alexandre Maitelli, diretor técnico e obstetra do Hospital Geral e Maternidade de Cuiabá (HG), destaca que, ao longo dos 9 meses de gestação, o sistema imunológico das mulheres grávidas passa por modificações significativas.

Ao manifestar sintomas compatíveis com a dengue, tais como febre, dores musculares e nas articulações, dor de cabeça, erupções cutâneas e sangramento leve, é indispensável procurar assistência médica especializada. Este passo é crucial para uma avaliação precisa e a prática das medidas adequadas para cada situação. É importante ressaltar que certos medicamentos, como aspirina, ibuprofeno ou nimesulida, devem ser evitados, uma precaução que se aplica a todos os indivíduos, não apenas às gestantes.

A desidratação representa um perigo associado à dengue, portanto, é fundamental manter-se hidratado, bebendo água ou repositores regularmente. Caso os sintomas piorarem, é imprescindível procurar novamente assistência médica. Em alguns casos, especialmente durante a gravidez, a hospitalização pode ser necessária para monitorar a progressão da doença e seus efeitos sobre o feto.

Maitelli explica que os períodos inicial e final da gestação requerem uma atenção especial. Nos primeiros 3 meses, o risco de aborto é mais elevado em comparação a gestantes não infectadas. Já no final da gravidez, a evolução para a forma hemorrágica é mais comum, podendo também ocorrer o risco de parto prematuro.

“As gestantes devem estar atentas aos sinais de alerta que podem indicar complicações, como sangramento vaginal, dor abdominal intensa, vômitos persistentes, tonturas ou diminuição dos movimentos fetais. Nesses casos, é importante procurar rapidamente o atendimento médico”.

(Com Assessoria)

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