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Cuidado com o que fala

O MPT ajuizou uma ação cautelar contra a proprietária e o gerente de uma fazenda, em Rondonópolis, por assédio eleitoral

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Cuidado com o que fala

O Ministério Público do Trabalho em Mato Grosso (MPT-MT) ajuizou, na 3ª Vara do Trabalho de Rondonópolis, uma ação cautelar contra a Fazenda Pedra Preta (MRC Representação de Insumos Agrícolas Ltda.), sua proprietária e um gerente. A ação é resultado de uma investigação sobre assédio eleitoral.

Segundo a denúncia, o gerente da fazenda localizada em Rondonópolis (212 km de Cuiabá), teria compartilhado um áudio em um grupo de funcionários, pressionando-os a votar em determinado candidato à Presidência da República. Na gravação, afirmaria que, caso o candidato por ele defendido não seja eleito, a fazenda terá que demitir profissionais.

Na ação ajuizada nessa quarta-feira (19), o MPT alega que os réus feriram os direitos da coletividade de trabalhadores consubstanciados no livre pensamento, convicções políticas, liberdade, imagem e privacidade.

A instituição trabalhista pediu, em caráter liminar para que a fazenda se abstenha, na avaliação do MPT, de “ameaçar, constranger ou orientar pessoas que possuem relação de trabalho com sua organização (empregados, terceirizados, estagiários, aprendizes, entre outros), ou mesmo aquelas que buscam trabalho, a votar em determinado candidato; bem como de convocar, induzir a participação ou exigir comparecimento, de seus empregados, em manifestações de natureza política ou de debate público desvinculadas do contrato de trabalho.”

 A aplicação de uma multa diária de R$ 50 mil por descumprimento também é pedida na ação.

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(Com Assessoria)

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