Cidades

Criança de 10 anos não recebe atendimento em UPA por funcionários estarem “de repouso”

2 minutos de leitura
Criança de 10 anos não recebe atendimento em UPA por funcionários estarem “de repouso”

Um pai 32 anos registrou um boletim de ocorrência contra os funcionários da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Bairro Ipase, em Várzea Grande, depois de eles recusarem atendimento imediato ao seu filho, de 10 anos, afirmando que a equipe médica estava em seu momento de descanso.

Ele acionou a Polícia Militar por não estar conseguindo o atendimento, visto que o filho estava com fortes dores. Conforme o boletim de ocorrência, ele chegou à UPA às 3 horas desta quarta-feira (13) e foi informado que o médico estava em repouso e teria que aguardar o seu retorno.

Depois de cerca de 40 minutos, o médico de plantão retornou e atendeu a criança, pedindo um exame que deveria ser realizado pelo laboratório da UPA.

Foto: Reprodução

O pai e o filho ficaram por mais algumas horas na recepção aguardando o exame e, quando foram perguntar o motivo da demora, visto que a UPA estava vazia, a atendente informou que o responsável pelo laboratório estava em seu horário de descanso, que teria iniciado às 3 horas e que o pai teria que aguardar até as 6 horas para realizar o procedimento.

Com a informação e vendo o filho com fortes dores, o pai acionou a Polícia Militar e pediu os nomes da atendente, da enfermeira de plantão e do chefe do laboratório, informações que lhe foram negadas.

Ao chegar à UPA, a equipe da Polícia Militar foi informada pela recepcionista que a chefe do plantão e a responsável pelo laboratório estavam dormindo.

Elas foram chamadas pelos policiais e a enfermeira chefe confirmou que a responsável pelo laboratório estava em seu momento de descanso e só faria o exame às 6 horas da manhã, quando terminasse seu repouso.

“Ela alegou que estava no horário de descanso por estar sozinha, mas eles trabalham em escala, o horário dele é só aquele ali de trabalhar, então era para trabalhar. Tudo bem, estava descansando porque não tinha ninguém, mas se chegou alguém, faz o serviço e volta a descansar”, disse o pai – que não quis se identificar – ao LIVRE.

A enfermeira ainda informou que a pessoa que estava no plantão do laboratório não era a mesma que estava na escala de serviço.

O pai contou que conseguiu que seu filho fosse atendido, mas com bastante demora, devido ao fato de vários dos servidores estarem dormindo.

“Depois que os policiais estiveram lá, umas 5h30/5h40 elas fizeram o exame”, disse. A criança, agora, passa bem.

Use este espaço apenas para a comunicação de erros




Como você se sentiu com essa matéria?
Indignado
0
Indignado
Indiferente
0
Indiferente
Feliz
0
Feliz
Surpreso
0
Surpreso
Triste
0
Triste
Inspirado
0
Inspirado

Principais Manchetes