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Coronel Lesco e Helen Christy pedem novo interrogatório

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Coronel Lesco e Helen Christy pedem novo interrogatório

Ednilson Aguiar/O Livre

Coronel Evandro Lesco, chefe da Casa Militar

Coronel Evandro Lesco, ex-chefe da Casa Militar

O coronel Evandro Alexandre Ferraz Lesco e sua esposa, a personal trainer Helen Christy Lesco, pediram para que haja um novo interrogatório no caso dos grampos. Os dois querem ser ouvidos pela Polícia Judiciária Civil (PJC) – no primeiro depoimento, eles optaram pelo direito de permanecer em silêncio. Caso o pedido não seja atendido, o coronel e sua esposa devem ser ouvidos novamente apenas em juízo.

Os dois são suspeitos no caso dos grampos – Lesco já é réu no Tribunal de Justiça na ação que apura a conduta dos militares. No último dia 03, os dois foram convocados pelos delegados Ana Cristina Feldner e Flávio Henrique Stringueta e foram levados ao Complexo Miranda Reis da PJC, mas não prestaram qualquer informação em seus depoimentos.

Ambos estão presos desde 27 de setembro, quando foi deflagrada a Operação Esdras, que visava desmontar um esquema de obstrução das investigações do caso dos grampos.

De acordo com as investigações, o coronel teria atuado como um dos financiadores na montagem de um escritório de escutas ilegais em Cuiabá. Lesco foi preso pela primeira vez em junho e depois passou a prisão domiciliar. Durante a Operação Esdras, o desembargador Orlando Perri, do Tribunal de Justiça, determinou que ele ficasse novamente encarcerado.

A personal trainer seria uma das responsáveis por cooptar, com ameaça de divulgação de informações pessoais delicadas, o tenente-coronel Henrique Soares numa tentativa de gravar e constranger Perri. O esquema, que teria participação ativa de Helen, incluiria instalar uma câmera na farda do tenente-coronel para registrar conversas com o desembargador que é relator do caso dos grampos.

As interceptações telefônicas, conhecidas como “barriga de aluguel”, teriam como alvo deputados, jornalistas, advogados e outros profissionais. Os telefones eram incluídos em investigações policiais que apuravam tráfico de drogas e a atuação do crime organizado em Mato Grosso, crimes com os quais as vítimas não tinham qualquer relação.

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