O empresário Antônio Galvan (PTB), candidato ao Senado, é alvo de um pedido de investigação do Partido dos Trabalhadores (PT), em uma lista de 18 apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL), por supostas irregularidades eleitorais na manifestação do dia 7 de setembro, na quarta-feira passada.
A coligação encabeçada pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o ex-governador Geraldo Alckmin (PSB) diz que essas pessoas na lista, que inclui Bolsonaro, teriam praticado crime de abuso de poder econômico.
A ação está protocolada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O documento cita o Movimento Brasil Verde e Amarelo, dirigido por Galvan em Mato Grosso, como financiador de outdoors com propaganda de Bolsonaro – o que é vetado pela legislação eleitoral.
“Bolsonaro e Braga Netto [candidato a vice-presidente na chapa] foram beneficiários do abuso de poder econômico praticados por Silas Malafaia, Antônio Galvan e Júlio Augustto Gomes Nunes, que custearam a estrutura dos atos em Brasília e Rio de Janeiro, além da vergastada ida de tratores a Brasília para a participação no desfile”, diz trecho.
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A chapa pede que os sigilos bancários e telefônicos dos integrantes da ação sejam quebrados para a verificação do suposto crime.
Galvan participou da manifestação em Brasília no Dia da Independência. Nos posts em redes sociais ele aparece pedindo voto para a sua própria campanha, associada por ele mesmo à agenda política de Bolsonaro.