Cidades

Caos em Cuiabá: “Prefeitura mente dizendo que nos pagou”, diz empresa que presta serviços de saúde

Grifort negou nota divulgada pela Empresa Cuiabana de Saúde, que disse ter quitado ano de 2022

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Caos em Cuiabá: “Prefeitura mente dizendo que nos pagou”, diz empresa que presta serviços de saúde
(Foto: Ednilson Aguiar/O Livre )

A Grifort, empresa que presta serviços de higienização e lavanderia no Hospital Municipal de Cuiabá, no Antigo Pronto-Socorro e no Hospital São Benedito, divulgou nota nesta quinta-feira (16) informando que a Gestão Emanuel Pinheiro mentiu ao dizer que havia feito os pagamentos referentes ao ano de 2022.

Ontem (15), a empresa, que acumula um prejuízo superior aos R$ 4 milhões com a Prefeitura de Cuiabá, informou a Empresa Cuiabana de Saúde, o Ministério Público Estadual e o Tribunal de Contas do Estado que forçosamente teria que suspender os serviços hospitalares referentes a cirurgias eletivas em razão do calote que já dura sete meses.

Em resposta, Empresa Cuiabana de Saúde divulgou nota à imprensa dizendo que naquele mesmo dia estava quitando as dívidas referentes a 2022.

“Foi uma mentira”, diz nota da Grifort. “A Empresa Cuiabana de Saúde mente quando afirma que quitou todas as dívidas referentes ao ano de 2022. Houve um repasse de apenas 10% da dívida de R$ 4,3 milhões, o que não resolve nem parte das dívidas que nós mesmos temos com nossos funcionários, fornecedores e bancos”.

Em relação ao HMC, informou a Grifort, estão atrasados os pagamentos referentes aos meses de outubro de 2022 a fevereiro deste ano. Em relação ao Hospital São Benedito, ainda há cinco meses em aberto; e, em relação ao antigo Pronto-Socorro, a Prefeitura de Cuiabá não honra os pagamentos referentes aos últimos sete meses.

Os contratos da Grifort abrangem a prestação de serviços especializados de esterilização, locação de enxoval, fornecimento de insumos e matéria-prima, além de mão-de-obra, e são fundamentais para que as unidades de saúde possam funcionar sem que os pacientes corram risco de adquirir infecções hospitalares.

“Estamos impossibilitados, hoje, de manter o atendimento na totalidade, devido ao estoque reduzido de insumos químicos para a desinfecção, higienização e esterilização do enxoval hospitalar, sem contar, ainda, com a dificuldade de honrar os compromissos trabalhistas assumidos com nossos funcionários”, informou a Grifort.

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