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Brasil: desemprego cai para 8,9% no trimestre encerrado em agosto

A população desocupada (9,7 milhões de pessoas) caiu ao menor nível desde o trimestre terminado em dezembro de 2015

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Brasil: desemprego cai para 8,9% no trimestre encerrado em agosto
(Foto: Ednilson Aguiar / arquivo / O Livre )

A taxa de desocupação do trimestre móvel de junho a agosto de 2022, contabilizada em 8,9%, recuou 0,9 ponto percentual (p.p.) ante o trimestre de março a maio de 2022 (9,8%) e 4,2 p.p. frente ao mesmo período de 2021 (13,1%).

Os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad Contínua) foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nesta sexta-feira (30).

O levantamento indica que a população desocupada, atualmente em 9,7 milhões de pessoas, caiu ao menor nível desde o trimestre terminado em dezembro de 2015, recuando 8,8% (menos 937 mil pessoas) no trimestre e 30,1% (menos 4,2 milhões) no ano.

A população ocupada chegou a 99 milhões, número esse que indica um recorde da série iniciada em 2012, com alta de 1,5% (mais 1,5 milhão) ante o trimestre anterior e de 7,9% (mais 7,3 milhões) em 2022.

(Fonte: IBGE)

O levantamento pontua que são classificadas como desocupadas as pessoas que, na semana de referência da pesquisa, estavam sem trabalho, ou seja, atividade que gera rendimentos para o domicílio e que tomaram alguma providência para consegui-lo no período de referência de 30 dias e que estavam disponíveis para assumi-lo nesse mesmo prazo.

O termo “ocupadas”, por sua vez, refere-se a pessoas que, na semana referência trabalharam pelo menos uma hora completa em trabalho remunerado em dinheiro, produtos, mercadorias ou benefícios (moradia, alimentação, roupas, treinamento etc.), ou em trabalho sem
remuneração direta em ajuda à atividade econômica de membro do domicílio ou parente que reside em outro domicílio, ou, ainda, as que tinham trabalho remunerado do qual estavam temporariamente afastadas naquele período.

Recordes da década

A pesquisa indica que o número de empregados sem carteira assinada no setor privado (13,2 milhões de pessoas) foi o maior da série histórica, iniciada em 2012, crescendo 2,8% no trimestre (mais 355 mil pessoas) e 16,0% (1,8 milhão de pessoas) no ano.

O quantidade de empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado (exclusive trabalhadores domésticos) foi de 36,0 milhões, subindo 1,1% (398 mil pessoas) frente ao trimestre anterior e 9,4% (mais 3,1 milhões de pessoas) na comparação anual.

A informalidade também registrou aumento e totaliza 39,3 milhões de trabalhadores, o que representa 39,7% da população ocupada. No trimestre anterior a taxa era de 40,1%.

Fonte: IBGE

Outro recorde da década é com relação a força de trabalho, que considera as pessoas ocupadas e desocupadas. Esse grupo contabilizou 108,7 milhões de indivíduos, com alta de 0,5% (560 mil pessoas) frente ao trimestre de março a maio de 2022 e de 2,9% (3,1 milhões de pessoas) ante o mesmo trimestre de 2021.

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(Com Assessoria)

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