Cidades

Avanço da inclusão digital do idoso é menos perceptível no Centro-Oeste

Apenas 61% da população ouviu falar do conceito de inclusão digital para idosos

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Avanço da inclusão digital do idoso é menos perceptível no Centro-Oeste
(Foto: Reprodução)

Para 53% da população do Centro-Oeste, a maioria dos idosos tem acesso à internet, menor média do país (70% é a percepção geral de inclusão). A região é também a que menos considera ter havido um aumento no uso da internet pelos idosos nos últimos dois anos (80%, ante 90% da média nacional). É ainda a que menos identifica o uso dos serviços bancários digitais pelos idosos (68%, ante a média geral de 72%).

Os números são da 12ª Edição do Observatório FEBRABAN — Pesquisa FEBRABAN-IPESPE, que investigou A Inclusão Digital dos Idosos.

Na região Centro-Oeste, 53% acreditam que a maioria dos idosos tem acesso à internet e 90% dos entrevistados consideram o celular ou o smartphone como o dispositivo em que a população idosa faz esse acesso. Outras alternativas, como notebook (6%) e computador de mesa (4%), ficaram bem abaixo desse índice.

Para 70%, os idosos acessam a internet todos os dias ou quase todos. Outros 80% afirmaram ter a percepção de que esse acesso evoluiu nos últimos anos.

Com relação ao uso da internet pelo idoso, as atividades mais citadas na pesquisa foram o acesso às redes sociais e as videochamadas, ambas com 80%.

Celulares em alta

Para 73% dos entrevistados a população idosa tem muito ou algum interesse nas novas ferramentas tecnológicas, nas formas de comunicação digitais e nos aplicativos da internet. E 73% da pesquisa afirma que o idoso gosta de usar as ferramentas digitais.

A maioria concorda com a afirmação de que o mundo é melhor hoje em dia, com o avanço da tecnologia e os recursos digitais, que facilitam a vida das pessoas e as deixam conectadas mesmo à distância (63% responderam positivamente à questão).

A pesquisa indica que 61% população do Centro-Oeste já ouviu falar no conceito de inclusão digital do idoso. Esclarecido o conceito, 94% dos entrevistados afirmaram ser importante garantir a oportunidade de os mais velhos terem acesso e poderem usar as tecnologias de informação e comunicação, como a internet.

Na opinião de 84% da população, é importante ter políticas públicas e iniciativas voltadas para a inclusão digital do idoso; e para 45% dos entrevistados, a oferta de iniciativas do gênero é ótima ou boa. A necessidade de maior apoio da família foi citada por 36% das pessoas.

Obstáculos para inclusão

Para 50% da amostra, o desconhecimento do idoso e sua falta de familiaridade com as ferramentas digitais é o principal obstáculo para essa inclusão. A maior dificuldade encontrada é, na percepção de 37% das pessoas, a necessidade de ligar e conectar os aparelhos.

A pesquisa também investigou se a região Centro-Oeste se mostra confiante em relação à segurança dos dados de usuários no ambiente digital (17% acreditam que estão totalmente seguros). Para 46%, os idosos estão mais vulneráveis a golpes e fraudes; outros 47% acreditam que o risco é o mesmo, independente da faixa de idade.

A maioria dos pesquisados (84%) crê que os golpes e as fraudes na internet contra idosos aumentaram muito ou aumentaram nos últimos dois anos. O golpe mais lembrado foram os casos em que alguém se passa por conhecido e pede dinheiro pelo whatsapp (39%), seguido pela clonagem de cartões de crédito (33%).

(Com informações da Assessoria)

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