Um projeto de lei em trâmite na Câmara dos Deputados quer proibir a fabricação, venda e utilização de andadores para bebês em todo o país. A exceção seria para os andadores indicados por profissionais de saúde como recurso de tecnologia assistiva ou reabilitação.
A proposta é de autoria da deputada Renata Abreu (Pode-SP). Ela argumenta que muitos médicos condenam o uso de andadores para bebês, citando entre os motivos a ausência de benefício ao desenvolvimento da criança, além dos riscos de quedas e outros acidentes.
Não há dados sobre o tema no Brasil, mas a deputada afirma que a Aliança Europeia para Segurança Infantil já fez um levamento do tipo. Segundo o estudo, cerca de 2,3 mil crianças foram hospitalizadas no Reino Unido, em 2002, em razão de acidentes com andador infantil.
O site Criança Segura aponta 3 motivos para você não utilizar andadores para bebês:
1. Risco de acidente
A explicação, conforme o site está na velocidade que os bebês podem atingir com o equipamento. Quanto mais rápido, piores são os resultados de quedas ou colisões. Além disso, a velocidade também pode dificultar que um adulto alcance a criança antes do acidente.
2. Desenvolvimento tardio
O site ainda sustenta que estudos já comprovaram que bebês que usam andador começam a andar mais tarde. Isso ocorre porque a criança se locomover sentada na estrutura, o que atrasa o desenvolvimento de músculos e tendões.
3. Dificuldade de supervisão de um adulto
Outro argumento listado no site é que os bebês não têm maturidade suficiente para ficarem “livres” para explorar a casa, se ainda sequer sabem andar. Com os andadores, essa liberdade poderia dificultar a supervisão de adultos sobre os passos dessas crianças.
(Com informações da Agência Câmara de Notícias)