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Água pouca, luz cara: energia elétrica vai aumentar novamente

Aneel anuncia o aumento de 20% na bandeira vermelha patamar 2, a que estamos atualmente

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Água pouca, luz cara: energia elétrica vai aumentar novamente
(Foto: Ednilson Aguiar / arquivo / O Livre)

O valor da bandeira vermelha deve aumentar cerca de 20% e tornar a energia elétrica ainda mais cara no país. A afirmação foi feita pelo diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), André Pepitone, nesta terça-feira (15), em entrevista ao jornal O Globo.

Na prática, significa dizer que passaremos a pagar R$ 7,57 a cada 100 kWh (quilowatts-hora). Hoje, são R$ 6,24 pagos pela mesma quantia de energia.

Mais uma vez, o acréscimo foi atribuído ao céus, por conta da falta de chuvas. As hidrelétricas operam com reservatórios de água abaixo do ideal. Por conta disso, para se evitar racionamento e apagões, iniciou-se a compra de energias das termelétricas, o que segundo a Aneel, justifica o aumento do custo.

Vale lembrar que desde abril, a Aneel está aplicando a bandeira vermelha. Naquele mês, foi anunciada a inserção dos consumidores na bandeira vermelha patamar 1 e, no mês seguinte, no patamar 2.

A expectativa é que a situação permaneça até novembro, quando há o começo do período chuvoso.

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Entenda as bandeiras

As bandeiras fazem parte de um sistema criado para estabelecer os reajustes tarifários conforme os custos para geração de energia. Elas têm quatros estágios, que sai do verde para o amarelo, seguindo até as duas etapas de vermelho.

Atualmente, estamos no segundo patamar da bandeira vermelha.

Veja como funciona o reajuste

  • Bandeira verde: condições favoráveis de geração de energia. A tarifa não sofre nenhum acréscimo;
  • Bandeira amarela: condições de geração menos favoráveis. A tarifa sofre acréscimo de R$ 1,343 para cada 100 quilowatt-hora (kWh) consumidos;
  • Bandeira vermelha – Patamar 1: condições mais custosas de geração. A tarifa sofre acréscimo de R$ 4,169 para cada 100 quilowatt-hora kWh consumido.
  • Bandeira vermelha – Patamar 2: condições ainda mais custosas de geração. A tarifa sofre acréscimo de R$ 6,243 para cada 100 quilowatt-hora kWh consumido.

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