Política

Abílio: “dinheiro que a reforma tributária tirar de estados e municípios vai para Venezuela e Cuba”

O parlamentar entende que o Governo Federal vai se aproveitar da unificação de impostos para poder gastar mais, da forma que a ideologia de esquerda permitir.

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Abílio: “dinheiro que a reforma tributária tirar de estados e municípios vai para Venezuela e Cuba”

O deputado federal Abílio Brunini (PL) fez duras críticas hoje (6), ao projeto de reforma tributária que está tramitando na Câmara Federal.  Na avaliação do parlamentar, estados e municípios perdem arrecadação para que o Governo Federal financie países como Venezuela e Cuba. O texto é apreciado nesta quinta.

Abílio tem adotado o perfil da maioria dos políticos mato-grossenses em ir contra o projeto, no atual molde. A oposição mais forte ao texto é coordenada pelo governador Mauro Mendes (União Brasil), que classifica MT e outros estados como “superperdedores”.

“É simples, faz a conta. Essa ideia de que vai simplificar. Vai simplificar pro governo federal tomar mais dinheiro. Não posso aceitar o Lula botando a mão no dinheiro (arrecadação). Porque eu tenho certeza, esse dinheiro que eles vão tomar de todos os estados e municípios vai parar na Argentina, vai parar na Venezuela, vai parar em Cuba, vai parar no grupo do Foro de São Paulo”, satirizou Brunini.

PROJEÇÕES

Conforme o Livre noticiou, dados compilados pela Secretaria de Estado de Fazenda, os produtores de soja, por exemplo, terão que gastar 7,48% a mais para produzir, caso a reforma passe como está. O aumento no custo também vai impactar cadeias como a do milho (9,65%) e do algodão (8,96%).

O custo de produção, aliado à nova forma de tributação proposta na reforma, faria com que a renda bruta do produtor caísse, em média, 29%. Para os produtores de soja, a queda seria de 45%, enquanto no milho e no algodão a renda bruta cairia 20%.

CESTA BÁSICA MAIS SALGADA

A Sefaz também apontou que produtos da cesta básica também ficarão mais caros. Pão Francês, leite, carne bovina, além de açúcar, café, arroz e feijão são alguns dos itens impactados.

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