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5 Perguntas para Margareth Buzetti: pauta diária vai além da ideologia

Fizemos 5 Perguntas para a senadora da República, Margareth Buzetti.

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5 Perguntas para Margareth Buzetti: pauta diária vai além da ideologia

Única senadora mulher de Mato Grosso, Margareth Buzetti (PSD) acredita que a pauta diária do Senado Federal vai muito além de ideologia e que a esquerda do presidente Lula (PT) e a direita do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), “se precisam” para fazer com que as ações avancem no país.

O discurso da senadora vai de encontro com a forma como ocupou a cadeira no Senado, ao aceitar se filiar no PSD do titular Carlos Fávaro, para que ele pudesse assumir o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).

De posicionamento forte e individual, Buzetti respondeu neste “5 Perguntas” do LIVRE sobre as eleições municipais deste ano; suas ações no Congresso para enfrentar a alta de crimes violentos contra mulheres e um pouco da sua intimidade pessoal com a família e animais de estimação.

Leia na íntegra

1: Diante da sua liderança no Distrito Industrial, como vai se posicionar nas eleições municipais em Cuiabá?

Resposta: Como eu já disse antes, eu vou acompanhar o governador e apoiar o deputado Eduardo Botelho, que foi o escolhido pelo União Brasil. A minha preocupação vai além do Distrito Industrial, como moradora de Cuiabá há quase quarenta anos o que quero é que quem ocupe a cadeira de prefeito tenha energia e disposição para tirar a nossa cidade do buraco negro em que se encontra. Quem assumir terá de mim uma cobrança permanente, tanto para a região do Distrito, que certamente crescerá nos próximos anos, como para Cuiabá como um todo.

2: Passado mais de um ano do novo Governo Federal, acha que a polarização em cima do seu nome, gerada pelo posicionamento ao governo de Jair Bolsonaro, diminuiu?

Resposta: Entendo que a polarização que vemos nas eleições não se sustenta no exercício do mandato. As pautas que votamos diariamente vão muito além da questão ideológica. A esquerda precisa do voto da direita e vice-versa. Votei e me posicionei sempre de acordo com o que propusemos para a população de Mato Grosso em 2020, quando concorremos na suplementar.

3: Além de pautas econômicas, a senhora também tem adotado uma postura firme contra a criminalidade. Em sua avaliação, qual seria a postura ideal para diminuir os índices de violência do Brasil?

Resposta: Essa é a pergunta de um bilhão de dólares. É unanimidade que o Brasil vive, e não é de hoje, uma insegurança pública. Tenho dois projetos que são nesse sentido, o pacote antifeminicídio e o Cadastro Nacional de Pedófilos e Predadores Sexuais. E agora tenho um terceiro que está no forno. Ou seja: eu, uma pessoa que sempre defendeu o setor produtivo, já dedico quase 30% dos meus projetos à segurança pública porquê do jeito que está não dá para ficar. A gente faz a lei, a polícia prende e o judiciário solta. Sou a favor do endurecimento das penas, mas se a gente apresenta um projeto frágil nesse sentido ele nunca virará lei. Então a minha parte tem sido tentar entender, em reuniões quase semanais com os consultores especialistas em direito constitucional e penal do Senado, quais são as brechas e o como podemos fazer leis que garantem que o preso fique preso até o cumprimento total da sua pena.

4: Diante da sua proximidade com o chefe da Casa Civil, Fábio Garcia, acredita que o governador acertou ao escolher Botelho para representar o União Brasil nas eleições municipais?

Resposta: Só posso opinar sobre as minhas decisões, mas a questão é que Cuiabá não pode ficar do jeito que está. O que posso dizer, como moradora de Cuiabá há quase 40 anos, é que precisamos que sente na cadeira de prefeito alguém de pulso firme e que tenha responsabilidade com a cidade. Que tenha sorte, sabedoria e disposição para melhorar a vida dos nossos cuiabanos.

5: Caso recebesse convite para integrar o Executivo Municipal ou Estadual, aceitaria esse tipo de proposta?

Resposta: Estou extremamente empolgada e dedicada às mudanças que estamos conseguindo propor no Senado. Lá temos a oportunidade de impactar a vida de todo o Brasil, e esse é o meu foco agora. A sociedade mudou muito na última década e as leis precisam acompanhar. É rede social, inteligência artificial, aplicativo para transporte de passageiro, aplicativo para aluguel de casa e mais uma série de mudanças que para acompanhar via lei precisamos estudar muito. Essa é a minha prioridade. Cada dia com a sua agonia.

Saideira: Além de curtir os pets e a família, como é a Margareth fora da política? O que gosta de fazer como lazer?

Resposta: É como a vida de todo mundo. Adoro ir a pé para a academia, vou caminhando também na padaria, do mesmo jeitinho que ia antes de assumir o mandato. O meu lazer é ficar em casa, coisa que adoro, curtindo meus bichinhos. Há poucas semanas perdi um gato muito querido, o Odin, que era super carinhoso. Mas ainda tenho a Aurora, que é uma gatinha, e o Otello que é um cachorro. Além disso, adoro maratonar Netflix e curtir meus netinhos. Enfim, eu amo ficar com a minha família.

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