Mato Grosso

Volta às aulas só com vacina: “por que professores são diferentes de outros servidores?”

Questionamento foi do governador Mauro Mendes ao criticar a decisão da Assembleia Legislativa de Mato Grosso

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Volta às aulas só com vacina: “por que professores são diferentes de outros servidores?”
Foto: Ednilson Aguiar/O Livre

O governador Mauro Mendes (DEM) criticou o veto dos deputados estaduais à lei que permitiria o retorno dos professores da rede estadual para sala de aula, antes de completar a vacinação contra a covid-19 de todos os profissionais.  

Segundo ele, o condicionamento criado pelos parlamentares segue uma lógica inversa à de servidores de outros departamentos da administração pública e de setores que já trabalham sem o esquema de imunização completo para todos. 

“Eu queria saber o que faz o professor da rede pública diferente, qual é essa lógica? Eu aposto que tem filho e neto de deputados que, neste momento, está na sala de aula, mas a rede pública não pode voltar ainda. Os servidores do Detran, da Saúde e outros estão trabalhando, sem a vacinação de todos”, afirmou. 

Os deputados estaduais derrubaram nessa quarta-feira (30), por 13 votos a 7, o veto do governador ao item em lei que condiciona à retomada das aulas presenciais na rede pública e privada de Mato Grosso a partir da vacinação contra a covid-19 dos professores e técnicos da educação. 

Portaria publicada no mês passado pela Secretaria de Estado de Educação (Seduc) estabelece que o retorno aconteceria gradualmente, 15 dias após o encerramento da vacinação, seja com a segunda dose ou dose única. 

O governador disse nesta quinta-feira (1º) que os professores começariam a voltar para a sala de aula a partir de 1º agosto.

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Mendes disse que não vai judicializar a derrubada do veto, mas afirmou que a decisão vai “prejudicar grandemente” o ano letivo dos alunos da rede estadual. No ano passado, mais de 70 mil desistiram das aulas.  

“Em Portugal, as escolas foram as últimas a parar e as primeiras a voltar. Aqui, foram as primeiras a parar e serão as últimas a voltar. Não vou à Justiça [contra o veto], mas essa decisão vai prejudicar os alunos”, pontuou.

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