O trabalho pode ser somente para nosso sustento. Um meio para um fim para uma boa vida com a nossa família. Sendo, então, somente um meio, eu posso esperar desse trabalho a minha satisfação?

O trabalho pode ser nossa fonte de satisfação. Há quem goste tanto do que faz e, sendo bom nisso, não liga muito para remuneração.

Fica a pergunta: você trabalha porque gosta ou pelo dinheiro? (Enquanto um meio)

Existe mais um elemento nessa equação: aqueles se sentem chamados a algo, que não fazem nem pelo prazer nem pelo dinheiro. Eles simplesmente precisam fazer.

Há atividades que não remuneram bem ou que não geram grandes prazeres ao exercê-las, mas, ainda assim, há pessoas fazendo – inclusive, elas não se enxergam fazendo outra coisa. E, talvez, se perguntássemos o porquê, ouviríamos um “Não sei bem…”, entre outras coisas.

Mas seria possível ouvir: “Porque tem que ser feito”.

A nossa vocação não é um trabalho, não é um “o quê”. Ela é quem nós precisamos nos tornar.

Pode parecer pesado o “precisamos”, mas pense comigo: um peixe que quer muito ser um escalador de árvores e se nega a ser um ótimo nadador está negando o seu chamado. Pode parecer um exemplo muito simples, mas, em se tratando do ser humano, não é nada simples.

Cada um de nós recebeu um chamado muito particular, a depender de sua história, de suas aptidões, de seus sonhos e medos, etc – porque o nosso chamado é único.

Como disse uma vez o Dr. Plínio: “A quem é dada a graça de ver, é dada a graça de fazer.”

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