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TJ destaca juiz para dividir 7ª Vara com Selma e redistribui ações da Sodoma

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TJ destaca juiz para dividir 7ª Vara com Selma e redistribui ações da Sodoma

Ednilson Aguiar/O Livre

juíza Selma Arruda

Processos da quarta fase da Operação Sodoma sairão das mãos da juíza Selma Arruda

O juiz Marcos Faleiros da Silva foi cedido à 7ª Vara Criminal de Cuiabá e passará a dividir cerca de 2 mil processos com a juíza Selma Rosane Arruda. Com a nova distribuição das ações entre os dois magistrados, Faleiros ficará com os processos da quarta fase da Operação Sodoma, que apura desvios na aquisção de uma área do Jardim Liberdade pelo governo do Estado na gestão Silval Barbosa. 

A distribuição dos processos foi definida por uma portaria assinada nesta segunda-feira (14) pela presidente do TJ em substituição, Marilsen Andrade Addario. Ela determinou que todas as ações da 7ª Vara Criminal com numeração par fiquem com Faleiros.

Selma Arruda continuará com os processos em que a fase de instrução (quando já houve depoimentos e juntada de provas) já foi concluída. Encaixam-se nesses critério as três primeiras fases da Sodoma, além das operações Rêmora, Castelo de Areia, Imperador, Metástase e Arca de Noé.

Faleiros deixará a 11ª Vara Militar. No lugar dele, assumirá o juiz Murilo Moura Mesquita, da 1ª Vara Especializada da Fazenda Pública de Cuiabá.

Reclamação de Faiad

Selma Arruda responde a um procedimento na Corregedoria Geral de Justiça (CGJ) que apura reclamação disciplinar do advogado Francisco Anis Faiad (PMDB), réu na quinta fase da Operação Sodoma, protocolada no mês de abril deste ano. Faiad acusou a juíza de atuar como “celebridade” e de usar os casos em que atua com motivação política.

Em sua reposta apresentada ao CNJ, Selma afirma que o único objetivo de Faiad é desestabilizar a Justiça e prejudicar o andamento do processo do qual ele é réu.

Três meses antes, em janeiro, a magistrada havia solicitado mais um servidor à 7ª Vara, depois da exoneração de uma funcionária. Na justificativa, afirmou que por ali tramitavam muitos processos de alta complexidade, com número elevado de réus. Por isso, argumentou, a carga de trabalho ali é maior do que em qualquer outra vara criminal do Estado.

 

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