Comportamento

Solidão: uma epidemia silenciosa e que traz danos à saúde

Segundo especialistas, a solidão pode causar de doenças cardiovasculares, demência, acidente vascular cerebral (AVC), depressão, ansiedade e morte prematura

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Solidão: uma epidemia silenciosa e que traz danos à saúde
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O relatório divulgado pelo cirurgião-geral dos Estados Unidos, Vivek Murthy, expôs uma crise global de solidão. Os números destacam um aumento acentuado desse sentimento entre os cidadãos. Segundo as estatísticas, o isolamento social médio nos Estados Unidos cresceu de 142 para 166 horas por mês entre 2003 e 2020. A pesquisa mostra ainda que os jovens são os mais afetados. Eles tiveram uma redução de 70% no tempo gasto com amigos.

Contudo, vale reforçar que a problemática da solidão não se limita apenas aos Estados Unidos. Uma pesquisa da consultoria Ipsos revelou que 36% dos entrevistados no Brasil e percentuais significativos em outros países latino-americanos também relataram sentir-se sozinhos, refletindo uma realidade preocupante em diferentes regiões.

Impactos devastadores na saúde física e mental

A solidão apresenta impactos graves na saúde, equiparáveis a comportamentos prejudiciais à saúde, como fumar. Diversos estudos destacam sua associação com riscos aumentados de doenças cardiovasculares, demência, acidente vascular cerebral (AVC), depressão, ansiedade e morte prematura. O sentimento de solidão não escolhe gênero nem idade, impactando tanto os mais jovens quanto os mais velhos.

Origens e manifestações da solidão

Especialistas observam que, embora a pandemia tenha agravado o problema, o desenvolvimento da tecnologia e experiências negativas nas relações interpessoais são fatores contribuintes. A solidão pode ser uma consequência do isolamento e vice-versa, estabelecendo um ciclo vicioso que afeta a saúde física e mental.

Abordagens preventivas e estratégias de enfrentamento

O combate à solidão requer esforços coletivos e individuais. Incentivos para uma participação ativa na comunidade, autocuidado, adoção de rotinas saudáveis, atividades que proporcionem bem-estar emocional e conexões sociais são medidas cruciais para mitigar o impacto da solidão. Apesar de seu caráter multifacetado, a conscientização sobre seus efeitos na saúde física e mental é fundamental para implementar intervenções eficazes e proporcionar um ambiente social mais saudável e acolhedor.

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