O Ministério Público de Mato Grosso prepara levantamento para confrontar as alegações da defesa de Silval Barbosa que pedem para anular a operação Sodoma junto ao Superior Tribunal de Justiça (STJ). No Habeas Corpus 367156/MT, que aguarda votação no tribunal, os advogados acusam a juíza Selma Rosane Arruda, da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, de ter praticado ato de investigação criminal ao ter interrogado colaboradores durante audiência de homologação, e pedem a anulação da primeira fase da operação e de seus desdobramentos. Em 14 de fevereiro, a votação dos cinco ministros da Sexta Turma do STJ ficou empatada em 1 a 1, depois que o ministro Rogério Schietti pediu vistas do processo. Ele tem até maio para devolver os autos com seu voto. Entre os números do MP, consta a homologação, até o momento, de 14 colaborações premiadas que originaram 30 inquéritos e ajudaram a recuperar R$ 80 milhões, sendo R$ 32 milhões restituídos por colaboradores e R$ 45 milhões em imóveis.
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