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Agência do Banco do Brasil no Centro Político: sindicalista foi preso por arrumar confusão
O vice-presidente da Central dos Sindicatos Brasileiros seccional MT, Antônio Wagner Nicacio de Oliveira, 36 anos, foi preso no início da tarde da quinta-feira (23) após causar uma confusão no Banco do Brasil do Centro Político, por não conseguir passar na porta giratória.
Segundo os boletins de ocorrência, Antônio chegou a ameaçar a segurança do banco, os policiais que realizaram a prisão e disse que a “Polícia Militar não é uma instituição de respeito, pois os policiais são assassinos e ladrões”.
A confusão teria começado quando Antônio Wagner tentou passar na porta giratória e ela travou. Após a primeira tentativa, ele foi orientado pela segurança a colocar o celular em um compartimento, mas ainda assim a porta voltou a travar.
A segurança disse à Polícia Militar que, após a segunda tentativa, o sindicalista passou a ofendê-la moralmente e ameaçá-la, dizendo que a mesma iria pagar pelo que ele estava passando.
Ao sair da agência, Antônio Wagner voltou a insultar a segurança, e um homem entrou na defesa dela, discutindo com o sindicalista e, na sequência, os dois entraram em luta corporal.
O sindicalista teria empurrado o homem que estava discutindo em um balcão, que quebrou.
Mesmo com a chegada de uma equipe da Polícia Militar, Antônio Wagner teria continuado a ameaçar a segurança e em seguida desacatado os policiais, xingando-os. Antônio chegou a ameaçar os policiais dizendo que era advogado e que usaria de meios políticos para prejudicar a equipe policial.
Ele foi contido pelos militares, mas resistiu à prisão, precisando ser algemado. Segundo o boletim de ocorrência, a todo momento o sindicalista continuou ameaçando a segurança e os policiais, inclusive durante a confecção do boletim de ocorrência, no Cisc Planalto.
Por causa das ameaças, a equipe da Polícia Militar que atendeu a ocorrência também registrou um boletim contra Antônio Wagner, dizendo que ele chegou a dizer que utilizaria “de toda sua influência política, inclusive com o presidente da associação dos oficiais – tenente coronel Vanderson Nunes –, para manchar a ficha dos militares que estavam presentes e o prenderam”.