Comportamento

Setembro Amarelo: quanto mais pobre o país, maior o número de vítimas

Informações, acolhimento e soluções para o problema serão discutidos com intensidade no Setembro Amarelo

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Setembro Amarelo: quanto mais pobre o país, maior o número de vítimas
(Foto: Andrew Neel / Pexels)

Dados da Organização Mundial de Saúde mostram que, todos os anos, mais de 700 mil pessoas tiram suas próprias vidas no mundo. Considerando a subnotificação, o número se eleva para mais de 1 milhão, o que mostra a importância de se discutir o tema durante o Setembro Amarelo.

No Brasil, uma média assustadora de 14 mil suicídios anualmente, cerca de 38 por dia, traz à tona a urgência desse problema. De 2010 a 2019, o Brasil registrou 112.230 mortes por suicídio, marcando um aumento de 43% nos casos.

Desafio crescente em países de média e baixa renda

Enquanto as taxas de suicídio estão em declínio na Europa e outras regiões, países de média e baixa renda, especialmente nas áreas do Leste Asiático, América Central e América do Sul, testemunham um aumento preocupante nas estatísticas.

Sendo assim, a disseminação de informações e orientações tornou-se vital para enfrentar esse desafio crescente, que pode aumentar por conta do empobrecimento gradativo dessas populações.

Um chamado à conscientização e prevenção

O presidente da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), Antônio Geraldo da Silva, durante o lançamento da campanha anual do ‘Setembro Amarelo’, enfatizou a necessidade de orientação e prevenção.

A ABP realiza diversas ações durante setembro, incluindo eventos online, iluminação de espaços públicos com a cor amarela. Além disso, também são divulgadas campanhas nas redes sociais e disponibilização de materiais informativos.

 Setembro Amarelo: quebrando tabus e salvando vidas

O Setembro Amarelo, segundo Silva, nos lembra que todos têm um papel fundamental na conscientização sobre a importância da vida e na prevenção do suicídio. Dessa forma, é essencial abrir diálogos sobre o tema. Assim, é possível encorajar aqueles que enfrentam momentos difíceis a buscar ajuda e entender que a vida é sempre a melhor escolha.

Sinais de risco e  o poder da informação

Pessoas que consideram o suicídio muitas vezes têm pensamentos e emoções restritivas, tornando difícil enxergar alternativas para seus problemas. Então, informar-se e ajudar os outros a entenderem os sinais de alguém em risco é uma ferramenta poderosa na prevenção do suicídio.

Segundo a ABP, a empatia, ouvir ativamente e encaminhar alguém a um médico psiquiatra podem salvar vidas.

Faça parte da campanha Setembro Amarelo

  • Participe da campanha Setembro Amarelo e ajude a quebrar o silêncio em torno do suicídio.
  • Acesse www.setembroamarelo.com para obter informações, recursos para a imprensa e recursos para o público.

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