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Sargento realiza feira de doação de animais resgatados nas ruas

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Sargento realiza feira de doação de animais resgatados nas ruas

Em parceria com a Organização de Proteção Animal de Mato Grosso (Opa-MT) e Agropev, o incansável Sargento Vidal realiza o 17º evento de Adoção de Filhotes neste sábado (11), até às 13 horas em dois pontos de Várzea Grande. Ao todo 55 filhotes de cães e gatos estão esperando por alguém que possa “adotar com amor e cuidar adequadamente”, como ressalta o sargento da PM.

Os interessados podem escolher seu bichinho na Agropev da Couto Magalhães e na Mundo Animal, na avenida Orlando Chaves. Todos os filhotes foram resgatados nas ruas de diversos bairros de Cuiabá e Várzea Grande, por Vidal.

sargento vidal doação filhotes

“Eu vou em busca deles em vários pontos das duas cidades e os levo para um local temporário, onde eles possam ser cuidados. Desta vez, ficaram na Agropev, foram vacinados, alguns fizeram exames e foram alimentados com ração. Já o combustível para fazer o resgate, é por minha conta”, explica.

Alguns dos pequenos animais, foram encontrados em condições muito ruins, mas segundo o sargento, agora estão em condições saudáveis. “Eles já receberam a primeira dose de vacinação, doada pela Agropev, então, quem escolhe o seu, tem que dar a dose neste mesmo dia e então, volta para vacinar depois. Essa é uma garantia de que quem vai adotar, cuidará adequadamente”.

A voluntária Leidiane Cordeiro, não resistiu e já escolheu um gatinho. “Vou levar para casa, cuidar e depois, dar à minha vizinha que é doida por gatos”. Sobre a possibilidade de se apegar, ela diz: “É corre o risco de eu não conseguir. Da outra vez peguei uma gatinha que já pariu três e todos vão acabar ficando comigo”, sorri.

Esta é a última edição do ano do evento. Até à produção da matéria, vinte deles já haviam sido doados. O sargento Vidal conta que há seis anos desenvolve este trabalho, mas segundo ele, foi aos sete anos que adotou o primeiro gatinho.

“Confesso que toda esta história começou com uma surra”, se diverte o ativista que também dá palestras de conscientização nas escolas. “É uma história que eu sempre conto: quando eu tinha sete anos, afoguei uns gatinhos e levei uma surra de galho de goiabeira. Minha mãe disse: ‘se esse gato morrer, vou multiplicar a surra por dez’. A partir daí toda minha história mudou. Minha mãe nem imaginava o que aconteceria depois”, brinca.

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