Cidades

Rotas domésticas crescem 12,5% com relação a níveis pré-pandêmicos

Mas altos custos operacionais atrapalham a recuperação da conectividade

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Rotas domésticas crescem 12,5% com relação a níveis pré-pandêmicos
(Foto:Ednilson Aguiar/ O Livre)

O número de rotas domésticas no Brasil cresceu 12,5%, em outubro de 2022, em relação ao mesmo período de 2021. O levantamento desse índice foi realizado pela Associação Internacional de Transporte Aéreo (Internacional Air Transport Association – Iata).

“Por sua dimensão territorial, população e tamanho da economia, o país tem tudo para crescer. A partir do momento em que tivermos um ambiente de baixo custo e maior alinhamento às melhores práticas mundiais do setor, criaremos as condições ideais para um crescimento robusto do mercado brasileiro nos próximos anos”, planeja Dany Oliveira, diretor-geral da Iata no Brasil.

Tiago Pereira, diretor da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), reforça o potencial do mercado doméstico brasileiro e destaca a importância de se adotar medidas que reduzam os custos para uma retomada total da aviação.

“No Brasil, o transporte aéreo é popular, mas não universal. E reduzir o preço das passagens é fundamental para aumentar a demanda. Por isso, temos que avançar em questões como a judicialização e o custo do combustível, que hoje representa de 45% a 50% dos custos das empresas aéreas, o que impacta diretamente no preço da passagem. No pré-pandemia, foram as iniciativas de redução de custo que permitiram mais pessoas a voarem”, explica.

Sustentabilidade é prioridade

Pedro de la Fuente, gerente sênior de Sustentabilidade da IATA nas Américas, falou sobre os compromissos do setor com a neutralidade de emissões de carbono até 2050 e os desafios e oportunidades dos combustíveis de aviação sustentáveis (SAF, na sigla em inglês) no Brasil.

“As companhias aéreas já estão se movimentando para a descarbonização. O cenário aponta que 65% desta redução virá do uso de SAF. Além disso, espera-se que a compensação/captação de carbono seja responsável por 19%, e que novas tecnologias de propulsão, como o hidrogênio, por outros 13%”, diz.

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(Com Assessoria)

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