A Fundação Getúlio Vargas (FGV) colocou Cuiabá na 10ª posição no ranking, dentre as capitais, das cidades no país com mais ricos. A classe de pessoas com mais dinheiro teria renda média de R$ 10,2 mil por mês.
A medida está na pesquisa Mapa da Riqueza divulgada na semana passada FGV Social. O diferencial do compilado seria o uso da declaração do Imposto de Renda das Pessoas Físicas (IRPF).
Segundo a fundação, a prestação das contas ao fisco estaria mais próxima ao tamanho do patrimônio dos brasileiros. Os dados usados são de 2020. O recorte dos mais ricos levou em conta:
- Renda média da população
- Patrimônio líquido médio da população
- Renda média dos declarantes do IR
- Patrimônio líquido médio dos declarantes do IR
Conforme o levantamento, apenas 23,7% dos moradores de Cuiabá fizeram a prestação de contas à Receita Federal em 2020. Ou seja, o grupo dos ricos se concentraria em cerca de 149 mil pessoas na população global de 618 mil – conforme a população do mesmo.
A renda mensal do grupo seria 4,2 vezes a mais do que a média da população. Enquanto a renda geral estaria em torno de R$ 24.28, a das pessoas mais ricas estaria em R$ 10.240. Em ambos os casos, Cuiabá aparece no top 10 das cidades com melhores rendas.
A mesma diferença vale para o tamanho do patrimônio líquido entre a média geral e a dos ricos. Os cuiabanos teriam um patrimônio de R$ 77.057, no recorte somente pelos declarantes do IR, o patrimônio ficou em R$ 324.950.
Contudo, nesse quesito, a média geral da população se mantém na décima posição dentre as capitais e os mais ricos caem para a 12ª.
Comparação com outras capitais
São Paulo é a capital com o maior número de ricos. A pesquisa da FGV diz que eles têm uma renda média de R$ 13.092 por mês e patrimônio líquido de R$ 695.521. Em Vitória (ES) os ricos ganham R$ 13.092 (2º lugar) e têm patrimônio de R$ 512.725 (5º lugar).
Brasília (DF) tem a 3ª maior renda dentre os ricos, como ganho por mês de R$ 12.627; e o Rio de Janeiro o 3º maior patrimônio líquido, R$ 522.548.